O fim de setembro marca as comemorações pelo dia de São Cosme e São Damião. Algumas religiões consideram a data como 26 de setembro. Outras comemoram 27 de setembro. Mas o MQJ Memória não entra nesta polêmica. Muito pelo contrário. A nossa ideia é adoçar a vida dos torcedores. Assim vamos aproveitar os festejos para lembrarmos alguns craques com nome de doces. A lista conta com figuras como Cocada, Marcelo Mariola e Cacau.
Cocada, por exemplo, teve no futebol carioca uma passagem muito pitoresca. Assim como é o seu nome. O lateral-direito entrou para a história por conta de uma rápida participação na final do Campeonato Carioca de 1988.
Irmão do atacante Muller, tetracampeão com a Seleção Brasileira em 1994, Cocada defendia o Vasco. Naquela ocasião ele estava no banco de reservas vendo o empate que daria o bicampeonato ao clube da Colina. Mas o técnico Sebastião Lazaroni mandou que ele entrasse em campo para segurar o resultado nos minutos finais.
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Cocada entrou em campo e marcou um golaço com um chute de fora da área. Mas na comemoração o craque foi provocar o banco de reservas do Flamengo por ter sido dispensado meses antes do clube da Gávea. Assim deu início a um confronto generalizado e acabou expulso.
– O importante naquela ocasião foi a conquista do título do Vasco – disse Cocada na saída do gramado.
Marcelo Mariola também ‘amargou’ o Flamengo
Outro jogador com nome de doce que amargou a vida do Flamengo foi o atacante Marcelo Mariola, que encheu as redes do clube da Gávea de gols em 2007. Ele defendia na época as cores do Madureira.
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Era a última rodada da Taça Guanabara. O Flamengo enfrentou o Madureira, que precisava ganhar em Moça Bonito para se classificar para as semifinais. O Tricolor Suburbano viu o atacante Marcelo brilhar em uma tarde de sábado de Carnaval. O jogador marcou quatro gols na goleada de 4 a 1. Renato Abreu descontou para os flamenguistas. Para se ter uma ideia do que isso representou, até hoje apenas Marcelo e o astro húngaro Púskas marcaram quatro gols no Rubro-Negro.
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Mas o Flamengo também tem boas recordações de jogadores com nome de doce. Se Cocada e Mariola não trazem boas lembranças, que tal uma balinha? Lúcio Bala teve boa projeção no clube no começo do século. Ele foi campeão carioca em 2000 pelo Rubro-Negro.
Leônidas da Silva na lista? Mas como?
Leônidas da Silva foi um craque que marcou época no começo do século passado. Mas porque ele entraria em uma lista dessas? Em 1938 ele foi convocado para a Copa do Mundo de 1938. Naquele tempo era comum os craques terem apelidos, normalmente dados por cronistas esportivos. Assim Leônidas era chamado de “Homem de Borracha” ou de “Diamante Negro”.
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Em comemoração à Copa do Mundo, uma empresa lançou um chocolate e deu o nome de Diamante Negro para homenagear o jogador. A Lacta pagou a Leônidas da Silva três mil réis pelo uso da marca, que continua sendo usada até a atualidade, sendo uma das mais tradicionais do portfólio da Kraft.
– Era muito comum isso e os jogadores gostavam desses apelidos, pois eles eram valorizados. O chocolate foi criado logo depois da Copa e homenageou o Leônidas pois, mesmo sem o título, foi considerado o grande craque do torneio – relembrou o jornalista Waldir Amaral pouco antes de morrer.
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Cacau jogou Copa. Mas pela Alemanha
Mas o chocolate vem do cacau e então que tal fechar a lista com ele? Sim, Cacau foi um atacante brasileiro naturalizado alemão que brilhou por clubes como Nurberg e Stuttgart. Assim foi convocado para a Copa do Mundo de 2010 pela seleção da Alemanha e, inclusive, marcou um gol na goleada de 4 a 0 sobre a Austrália.
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