O futebol é rico em histórias de folclore. Assim também traz algumas figuras que nunca deixam o imaginário do torcedor brasileiro. Assim o MQJ Memória desse 22 de agosto traz na lembrança personagens folclóricos do futebol.
A relação tem treinadores, jogadores e dirigentes. Até árbitro de futebol entrou na lista que realmente traz personagens que escreveram a história do futebol cinco vezes campeão mundial.
Quando se fala em folclore não tem como não lembrar do artilheiro Dadá Maravilha. Ele era a alegria dos torcedores em campo e usava frases muito engraças para explicar lances e jogos. Campeão brasileiro pelo Atlético-MG em 1971, ele teve a sua convocação para a Copa do Mundo de 1970 exigida por membros do regime militar.
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Dadá está alegre e sempre exibia seus sorridos em campo.
– Sou folclórico porque sou feliz. Sou famoso porque só tem três coisas que param no ar: beija-Flor, helicóptero e Dadá – disse ele.
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Outro grande jogador famoso pelo folclore foi o atacante Jacozinho. O mais folclórico jogador do futebol nordestino nos anos 80. Rodou clubes como Santa Cruz, CSA, Sergipe e ABC. Ganhou tanta fama que participou do jogo de despedida de Zico no Maracanã.
Membro do plantel do Flamengo nos anos 80, campeão da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes, o atacnte Peu ficou famoso por declarações engraçadas e curiosas. Uma das mais famosas creditadas a ele é na explicação de um gol:
– Eu fingi que fui, mas não fui e acabei fondo – teria explicado Peu.
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Dirigentes também marcam presença
A relação de dirigentes folclóricos também é grande. Quem não lembra de Eurico Miranda, que fez história no Vasco. A rivalidade contra o Flamengo movia a sua paixão.
– Flamengo e Vasco quando se enfrentam é um campeonato à parte – dizia ele.
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Vicente Matheus, o eterno presidente do Corinthians, era conhecido pela pouca cultura, exibida em algumas declarações. Mas era um apaixonado pelo Corinthians. Foi o presidente no primeiro título brasileiro do clube, em 1990.
Certa vez, perguntado sobre os estragos do acidente com o Césio em Goiás, ele foi na ferida.
– Não via não. Mas se ele está fazendo gol em Goiás eu trago ele para o Corinthians – disse ele.
Botafogo teve seu dirigente folclórico
Outro folclórico dirigente era Carlito Rocha, presidente do Botafogo nos anos 40. Ele foi o idealizador do mascote Biriba. Após um cão invadir o gramado e dar sorte ao Glorioso, Carlito passou a andar com o animal para todos os cantos. Inclusive para os jogos.
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Castor de Andrade merece estar na lista. O bicheiro fez história no Rio de Janeiro. Nos anos 80 ele era o patrono do time do Bangu que fez história no futebol brasileiro. O dirigente investiu pesado levando craques como o zagueiro Mauro Galvão, o meia Paulinho Criciúma e o atacante Cláudio Adão para a equipe de Moça Bonita. O Bangu foi vice-campeão brasileiro em 1985 e ainda disputou a Copa Libertadores no ano seguinte.
Margarida representa árbitros
A lista conta ainda com árbitro e treinador. A arbitragem também tem seu representante em Margarida, que levou o debate sobre o homossexualismo para o futebol. Ele apitava com um estilo alegre e de muitos gestos. Além disso ouvia das arquibancadas gritos ofensivos como “vilão”. Mas lidava com eles como homenagem.
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Alegria no apito: Margarida, o árbitro mais alegre da história do futebol
Um representante atual inclui treinadores na lista. Lisca, o treinador do Vasco, já faz parte do futebol brasileiro pelo seu jeito fora de campo. Não é à toa que tem o apelido de Lisca Doido.
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