A Eurocopa vai ser decidida neste domingo entre Inglaterra e Itália. Os craques dos dois times tentam entrar na seleta galeria dos heróis em finais de Eurocopa. E olha que a lista tem nomes consagrados como Platini.
Também existem heróis improváveis, nomes que ninguém esperava que poderiam brilhar em um jogo decisivo. Quem não se esquece de Éder na final de 2016t decidindo para Portugal.
Abaixo os heróis das finais de Eurocopa:
Antonín Panenka e o começo da cavadinha
A Eurocopa de 1976 teve uma das mais emocionantes decisões. A Tchecoslováquia tentava se impor contra a Alemanha Ocidental. Um duelo que tinha tudo para consagrar os alemães teve um final diferente. Após um empate por 2 a 2 no tempo normal, as duas equipes foram decidir o caneco nas penalidades.
A Alemanha desperdiçou uma das cobranças e na quinta e decisiva batida apareceu o grande nome daquela final. Antonín Panenka tinha a chance de dar o caneco ao seu país. Mas do outro lado um dos grandes goleiros do mundo na época: o gigante Sepp Maier.
Um mundo perplexo viu Panenka chutar o pênalti com uma cavadinha. O lance é chamado assim no Brasil. Mas no futebol europeu, toda vez que um craque dá uma cavadinha se diz que ele deu uma “Panenka”.
Platini coroado
A França buscava um título importante e nos anos 80 finalmente conseguiu apagar o rótulo de amarelão. Mas graças a um dos maiores craques da história do futebol mundial. Platini brilhou no torneio todo e ainda fez o primeiro gol da final contra a Espanha, que terminou com triunfo francês por 2 a 0. Bellone fez o segundo.
Assim a França deu a volta olímpica diante de sua torcida. Além disso Platini confirmou sua entrada na galeria dos maiores jogadores de todos os tempos.
O voleio de Van Basten e o brilho de Gulit
A Holanda tinha um timaço na Eurocopa de 1988. Mas após os vices nas Copas de 1974 e 1978, não bastava jogar bonito. O povo holandês queria um título. Com Gulit brilhando no meio e Rijkaard segurando as pontas mais atrás, a Holanda chegou à final.
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Apesar dee lutar contra uma série de lesões, que quando acabaram com sua carreira, Van Basten foi aposta do técnico Rinus Michels. No jogo final contra a poderosa União Soviética, Gulit abriu o placar. Mas o alívio veio com o 2 a 0, graças a um golaço de Van Basten, que acertou um voleio histórico.
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E saiu o gol de ouro
A final da Eurocopa de 1996 parou a Inglaterra. Aliás, o Velho Continente viu a República Tcheca abrir o placar contra a Alemanha. Seria a repetição da história de 1976? O técnico Berti Vogts foi flagrado pelas câmeras de televisão olhando desolado para o banco, sem ter muitas opções. Afinal a geração campeã do mundo seis anos antes estava velha e não tinha uma grande reformulação.
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Assim apostou no desajeitado centroavante Oliver Bierhoff para ver se mudava algo. Pouco depois de entrar em campo ele empatou o jogo. Assim aconteceu a prorrogação, a primeira com a regra do gol de ouro. Eis que o centroavante decidiu o título aos cinco minutos de tempo extra. Era o troco alemão.
O milagre de Angelos Charisteas
Em 2004 Portugal sediou a Eurocopa. Com Luiz Felipe Scolari no banco e Cristiano Ronaldo no ataque, o título era dado como certo. Afinal de contas, a final seria contra a Grécia. Mas os gregos tinham aprontando na estreia ganhando dos próprios portugueses.
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Na decisão a Grécia ficou a maior parte do tempo no campo decisivo, mas chegou ao único gol do jogo com Angelos Charisteas. Ele completou cruzamento perfeito do volante Theodoros Zagorakis, considerado o craque do torneio. Um milagre ou uma história de mitologia?
O balaço de Éder
A última Eurocopa foi em 2016, quando a França sediou o evento. Os franceses tinham um timaço, que dois anos depois ganharia a Copa do Mundo na Rússia. Assim o favoritismo era dos anfitriões. A decisão seria contra Portugal.
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O favoritismo da França se tornou ainda maior quando Cristiano Ronaldo deixou o gramado lesionado ainda no primeiro tempo. Mas com uma atuação heróica Portugal levou a disputa para a prorrogação. No tempo extra um herói improvável. Éder, que quase ficou de fora da lista de convocados, entrou em campo e acertou um balaço de fora da área. Um golaço que selava o título português.
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