Barcelona e Real Madrid começam a temporada lidando com um certo grau de desconfiança. O Barça em função da crise econômica e da despedida de Messi, enquanto o clube merengue vem de uma temporada em branco, sem títulos. Os rivais têm muito chão pela frente para reconquistar a confiança dos torcedores.
A delicada situação financeira impediu o Barcelona de ir com mais apetite ao mercado da bola. Já o Real Madrid tem um quadro econômico melhor. Entretanto, o clube merengue só tem olhos para um craque: Mbappé. Por isso, a discrição nesta janela de transferências.
No quesito mercado da bola, o Barcelona contratou mais do que o Real Madrid. Porém, lidar com o pós-Messi não é uma missão das mais fáceis. Já o clube merengue aposta em recuperar jogadores e ver desabrochar de vez alguns nomes, com Benzema sendo a referência técnica do time.
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O desafio maior é de Ronald Koeman. Ele precisa encaixar os novos reforços no time e melhorar, rapidamente, o conjunto do Barcelona. Já Carlo Ancelotti, no retorno ao Real Madrid, tem a missão de potencializar o ataque, além de Mbappé.
O Barcelona versão 2021/2022
A palavra que define o Barcelona é reconstrução, financeira e em campo. O clube lida com um grave crise econômica – tem dívida de R$ 8 bilhões. Além disso, não tem mais Messi. Que drama! O Barça, então, é cercado de dúvidas.
Quem será o protagonista do time? Se, com Messi, o time colecionou algumas decepções nas últimas temporadas, especialmente na Champions League, como será sem ele? O Barcelona aposta na camisa e na força do conjunto.
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O Barça vai precisar de um protagonismo maior de Griezmann, além da consolidação de De Jong e Pedri, e do encaixe de Memphis Depay e Agüero. O brasileiro Philippe Coutinho vai ganhar nova oportunidade. E o clube aguarda o retorno dos lesionados Ansu Fati e Dembélé, outro nome que precisará brilhar com maior regularidade.
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A crise financeira forçou o Barcelona a buscar oportunidades no mercado da bola. E até que se saiu bem neste sentido. O Barça contratou, sem custos de transferências entre clubes, Memphis Depay, Eric García e Agüero. O trio estava livre. Além disso, exerceu cláusula prevista no acordo e garantiu o retorno do lateral-direito brasileiro Emerson Royal.
Atacante holandês, Depay era uma peça cobiçada, após se destacar pelo Lyon. Eric García é um zagueiro promissor, de 20 anos, que já vem ganhando espaço na seleção espanhola. Ele é cria do próprio Barcelona e estava no Manchester City, que também era a casa de Agüero. Por sinal, o clube argentino viveu uma situação, no mínimo, desconfortável.
Koeman quer mais reforços
A imprensa europeia apontou que Agüero quis ir para o Barcelona para jogar ao lado de Messi. O próprio clube via a contratação como uma forma de agradar ao astro, além do potencial em campo. Entretanto, o Barça recuou do acerto com Messi e se despediu do ídolo, que foi para o PSG.
Já Emerson Royal, enfim, deve ter oportunidade no Barcelona. Ele foi contratado em 2019, junto ao Atlético-MG, e logo repassado ao Betis. O lateral-direito, de 22 anos, foi bem no time espanhol.
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O técnico Ronald Koeman ainda quer mais reforços, se a situação financeira permitir, evidentemente. O comandante deseja um nome para o ataque e também para o meio de campo. O treinador viu Wijnaldum, volante cobiçado pelo Barcelona, ir para o PSG.
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Para contratar, o Barcelona precisa aliviar ainda mais a folha salarial do clube – negocia redução com os jogadores, além de liberar/vender jogadores. Umtiti e Pjanic são cotados para deixar o Barça.
O Real Madrid versão 2021/2022
O Real Madrid não contratou na última temporada e, nesta janela de transferências, acertou, até o momento, com apenas um reforço: Alaba. O zagueiro austríaco terminou o contrato com Bayern de Munique e optou pelo clube merengue. Ele era um nome cobiçado.
O clube merengue ainda tem esperança de “assustar” o mercado da bola. Mbappé é o sonho de consumo. Inclusive, o Real Madrid está disposto a fazer uma oferta de 150 milhões de euros (R$ 950 milhões) pelo astro francês do PSG.
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O Real Madrid, até aqui, usou este mercado da bola justamente para fazer caixa, à espera de Mbappé. O clube merengue vendeu o zagueiro Varane ao Manchester United por 40 milhões de euros (R$ 253,3 milhões) e Odegaard ao Arsenal pelo mesmo valor.
Assim como o Barcelona, Real Madrid também perdeu ídolo
A exemplo do rival Barcelona, o Real Madrid também lida com o adeus de uma referência. O clube merengue se despediu de Sergio Ramos. O zagueiro e o Real não se entenderam quanto a uma possível renovação e encerraram uma união de 16 temporadas. Sergio Ramos foi para o PSG e vai jogar com Messi.
Alaba é a única novidade, mas o Real Madrid teve outros reforços conhecidos. Gareth Bale retornou ao clube, após uma temporada emprestado ao Tottenham. O zagueiro Jesús Vallejo retorna depois de dois anos no Granada. Mesmo período que o meia Dani Ceballos defendeu o Arsenal.
Outro nome que retornou ao clube foi Luka Jovic. O centroavante estava emprestado ao Frankfurt. Entretanto, pode sair novamente. A Inter de Milão está interessada no sérvio.
Além da volta de alguns nomes, o Real Madrid deseja o renascimento de um craque: Hazard. O meia belga pouco jogou nas duas temporadas anteriores – sofreu com lesões. O “Hazard do Chelsea” mudaria o Real de patamar.
Hazard é uma das “missões” de Carlo Ancelotti. O técnico italiano tem a tarefa de recuperar nomes de peso do elenco merengue. Além do belga e dos jogadores que retornaram, Marcelo e Isco são nomes desta “lista”. Eles perderam protagonismo com Zidane.
Protagonismo brasileiro
À espera de Mbappé, seja agora ou em 2022, o Real Madrid vai precisar de outros protagonistas, além de Benzema, que é o “cara” do time desde a saída de Cristiano Ronaldo. Sendo assim, Vinicius Júnior e Rodrygo necessitam subir um degrau. Os dois brasileiros já viveram bons momentos, mas ainda falta regularidade.
Na zaga, o brasileiro Éder Militão pode se consolidar de vez. Ele terminou a última temporada em alta e ganhou pontos no Real Madrid.
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