O Barcelona vive uma nova fase sob o comando de Xavi Hernández. O clube espanhol voltou a sorrir e a vislumbrar um futuro de glória. O técnico é peça decisiva nesta reviravolta.
Xavi tem o DNA do Barcelona. Formado no clube, ele fez história no meio de campo do Barça. Foram 17 temporadas como profissional, uma coleção de títulos e o nome já cravado na galeria de ídolos. E voltou para o time de coração com uma difícil missão: de reconstrução.
O Barcelona havia apostado em outro ídolo do passado: Ronald Koeman. O técnico holandês, entretanto, sucumbiu. Koeman até ganhou uma Copa do Rei, na última temporada, mas amargou decepções.
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Até surpreendentemente, Koeman iniciou a temporada. Contudo, não durou muito. Após 11 jogos, foi demitido. A escolha, então, foi por outro ídolo. O Barcelona buscou Xavi Hernández no Al-Sadd, do Catar.
Xavi recupera o Barcelona
Xavi pendurou as chuteiras no Al-Sadd e logo se tornou técnico do clube. Foi a primeira experiência dele à beira do gramado – conquistou títulos – e foi chamado para voltar para casa.
O começo de Xavi foi irregular. Ele não conseguiu evitar a eliminação na fase de grupos da Champions League. Comandou o clube em apenas dois jogos – empate no Camp Nou com o Benfica e derrota para o Bayern de Munique na Alemanha.
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O ídolo amargou mais duas eliminações até a retomada. O Barcelona caiu para o Real Madrid na semifinal da Supercopa da Espanha, na prorrogação. E a queda para o Athletic de Bilbao, pelas oitavas de final da Copa do Rei, também foi no tempo extra.
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Por sinal, esta foi a última derrota do Barcelona de Xavi. De lá para cá, são 14 jogos de invencibilidade, sendo dez vitórias e quatro empates. Ele colocou o Barça nos trilhos e viveu momentos especiais, como a goleada por 4 a 0 sobre o Real Madrid, no Santiago Bernabéu.
O novo Barcelona
A recuperação, especialmente ofensiva, do Barcelona também passa pelos reforços da última janela. Xavi reconstruiu a linha de frente. Ele recebeu Ferrán Torres, Adama Traoré e Aubameyang. Os dois primeiros foram acertos em cheio.
Ferrán Torres, de 22 anos, é um nome para o presente e para o futuro do Barcelona. Ele já vem mostrando que pode ser peça-chave do novo Barça. Até aqui, são sete gols e cinco assistências em 16 jogos.
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Aubameyang foi a oportunidade de mercado que o Barcelona aproveitou. Xavi Hernández tinha preferência por Álvaro Morata, mas não foi possível contratá-lo. Assim, Auba virou a alternativa de ser o homem-gol. Ele vem bem, com nove gols e uma assistência em 13 jogos.
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Adama Traoré, emprestado pelo Wolverhampton, tem números mais discretos: quatro assistências em 11 jogos.
Xavi decisivo sobre Dembélé
Outro mérito de Xavi Hernández é na condução do “caso Ousmane Dembélé”. De cara, o técnico indicou que contava com o atacante francês – chegou a dizer que era um dos melhores do mundo na posição.
Dembélé foi afastado em janeiro – por não querer renovar o contrato. Xavi fez o meio de campo e foi decisivo para o francês ser reintegrado. Além disso, faz o atacante voltar a ser importante – tem oito assistências e um gol nos últimos dez jogos.
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Xavi também pediu para o Barcelona se esforçar novamente em busca de um acordo para renovar o contrato de Dembélé. Por sinal, o técnico tem sido ativo também nesta função e em contato com possíveis alvos do clube no mercado da bola. É o pulo do gato para a próxima temporada.
O futuro do Barcelona de Xavi
O técnico já vem consolidando o modelo de jogo e potencializando alguns nomes. Com reforços, pretende brilhar ainda mais na próxima temporada. O foco, agora, será encontrar um nome de peso para o ataque. Como Haaland, do Borussia Dortmund, é um alvo complicado, o cenário aponta para Lewandowski, do Bayern de Munique.
Xavi também pretende buscar mais um ponta – já deu aval para o brasileiro Raphinha, do Leeds United. Ele deve receber o zagueiro Andreas Christensen, do Chelsea, e Franck Kessié, volante do Milan.
O primeiro passo da reconstrução foi dado. O Barcelona recupera o orgulho e mostra que pode voltar aos dias de glória em breve.
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