O duelo entre Pep Guardiola e Diego Simeone é um atrativo a mais no confronto entre Manchester City e Atlético de Madrid, pelas quartas de final da Champions League. Afinal, são dois dos principais técnicos do mundo. E também é um ingrediente especial pelo fato de ter poucos embates entre eles. Assim, o MQJ Memória aproveita para relembrar quando eles se encontraram na Champions.
Guardiola e Simeone se enfrentaram apenas três vezes. O técnico espanhol deixou o Barcelona na temporada 2011/2012, enquanto o argentino chegou ao Atlético de Madrid no decorrer daquela temporada. Desta forma, eles duelaram apenas uma vez na Espanha. Deu Guardiola.
Em fevereiro de 2012, o Barcelona de Guardiola superou o Atlético de Madrid de Simeone no Vicente Calderón. O lateral-direito brasileiro Daniel Alves abriu o placar para o Barça, enquanto Falcão García deixou tudo igual. Messi garantiu a vitória do Barcelona.
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Guardiola deixou o Barcelona em 2012 e, depois de um ano sabático, assumiu o Bayern de Munique. Foi pelo clube bávaro que ele teve o principal duelo contra Simeone. Curiosamente, também no último ano do técnico na Alemanha. Naquela ocasião, o treinador argentino levou a melhor.
Simeone e Guardiola se enfrentaram na semifinal da Champions League de 2015/2016. Na caminhada até lá, o Bayern liderou o Grupo F, com Arsenal, Olympiacos e Dínamo Zagreb. O clube bávaro fez 15 pontos – a única derrota foi para o Arsenal, na Inglaterra.
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Nas oitavas de final, o Bayern de Munique derrubou a Juventus na prorrogação, em um roteiro dramático. Na ida, na Itália, o Bayern abriu 2 a 0, mas viu a Juve buscar o empate. Os papéis se inverteram na Alemanha. A Juventus fez 2 a 0, mas Müller empatou nos acréscimos da prorrogação. No tempo extra, o clube bávaro marcou dois gols e carimbou a vaga. O Bayern, então, eliminou o Benfica nas quartas de final – venceu por 1 a 0 na Alemanha e empatou por 2 a 2 em Portugal.
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Não faltou emoção no confronto
Já o Atlético de Madrid, com 13 pontos, foi o primeiro colocado do Grupo C, com Benfica, Galatasaray e Astana, do Cazaquistão. O time de Simeone também viu um roteiro dramático nas oitavas de final. Depois de dois empates sem gols com o PSV, a vaga foi decidida nos pênaltis. O clube espanhol venceu a disputa por 8 a 7. Nas quartas de final, o Atlético derrubou o Barcelona, então atual campeão do torneio. O rival venceu o jogo de ida por 2 a 1. Em casa, o Atlético de Madrid fez 2 a 0, dois gols de Griezmann, e eliminou o trio MSN.
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O jogo de ida da semifinal foi na Espanha. O Atlético de Madrid fez o dever de casa e venceu por 1 a 0. Saúl Ñíguez marcou logo aos 11 minutos. Simeone, assim, foi para a Alemanha com vantagem.
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Não faltou emoção na partida de volta. O Bayern de Munique abriu o placar aos 31 minutos, com Xabi Alonso. Três minutos depois, Thomas Müller perdeu pênalti. Ele parou em Jan Oblak. Griezmann, aos nove minutos do segundo tempo, empatou e ampliou a vantagem do Atlético. O clube alemão passou a precisar vencer por dois gols de diferença, em função do gol qualificado fora de casa.
Lewandowski, aos 29 minutos, recolocou o Bayern na frente e encheu a torcida de esperança. Dez minutos depois, Manuel Neuer defendeu pênalti cobrado por Fernando Torres. Contudo, os donos da casa não conseguiram chegar ao terceiro gol e caíram em casa para o Atlético de Madrid.
Os times no jogo decisivo
Guardiola escalou o Bayern naquele jogo decisivo da seguinte forma: Neuer; Lahn, Javi Martínez, Boateng e Alaba; Xabi Alonso; Vidal, Thomas Müller, Douglas Costa e Ribéry; Lewandowski. O técnico colocou apenas Coman no segundo tempo.
Já Simeone armou o Atlético de Madrid assim: Oblak; Juanfran, Godín, Giménez e Filipe Luís; Gabi, Koke, Augusto Fernández e Saúl Ñíguez; Griezmann e Fernando Torres. Carrasco, Thomas Partey e Savic entraram no segundo tempo.
O Atlético de Madrid avançou à final, mas caiu para o Real Madrid, nos pênaltis.
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