Demolidor de gigantes, o Villarreal é a surpresa da semifinal da Champions League, na qual vai enfrentar o Liverpool. O clube espanhol repete o feito da edição 2005/2006, quando Riquelme, Diego Forlán & Cia. chegaram à semi. O MQJ Memória relembra aquele Submarino Amarelo que foi longe na Champions.
Se agora o Villarreal deposita as fichas em Pau Torres, Dani Parejo, Danjuma, Gerard Moreno & Cia. (elenco que eliminou Juventus e Bayern de Munique), o Submarino Amarelo de 2006 contava com uma dupla sul-americana de respeito. Riquelme e Forlán brilharam pelo Villarreal.
O toque sul-americano no Villarreal ia além de Riquelme e Forlán. A começar pelo comando técnico, do chileno Manuel Pellegrini. Ele contou também com os argentinos Mariano Barbosa, Sorín, Rodolfo Arruabarrena e Figueroa, com o boliviano Juan Manuel Peña, o equatoriano Antonio Valencia e o brasileiro Marcos Senna.
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Josico, Santi Cazorla, Roger García, José Mari e o mexicano Guillermo Franco eram outros nomes interessantes daquele Villarreal.
MQJ Memória relembra o Villarreal na Champions de 2005/2006
O Submarino Amarelo começou aquela edição na fase preliminar da Champions League. O Villarreal bateu o Everton, duas vitórias por 2 a 1, e conseguiu a vaga para a fase de grupos.
O clube espanhol caiu em chave complicada, com Benfica, Manchester United e Lille, mas conseguiu avançar em primeiro lugar. O equilíbrio foi a marca daquele grupo.
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O Villarreal largou com três empates (0 a 0 com o Manchester United, em casa, 0 a 0 com Lille, fora, e 1 a 1 com o Benfica, em casa). O Submarino Amarelo, então, conquistou a primeira vitória nesta fase: 1 a 0 sobre o Benfica, em Portugal, gol do brasileiro Marcos Senna.
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O clube espanhol ficou em novo 0 a 0 com o United, de Rooney e Cristiano Ronaldo, e carimbou a classificação em casa, com 1 a 0 sobre o Lille. Assim, com 10 pontos, o Villarreal avançou em primeiro, acompanhado do Benfica. O Manchester United caiu na fase de grupos.
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O Villarreal no mata-mata
Nas oitavas de final, o Villarreal teve o Rangers pela frente. No jogo de ida, na Escócia, empate por 2 a 2 (Riquelme e Forlán marcaram para os espanhóis). Na partida de volta, o 1 a 1 em casa garantiu o Submarino Amarelo, em função do saldo de gol qualificado fora de casa.
O Villarreal, então, teve a Inter de Milão como rival nas quartas de final da Champions League. O clube italiano contava com Zanetti, Cambiasso, Verón, Recoba, Figo, Adriano Imperador & Cia. No jogo de ida, na Itália, Forlán abriu o placar logo com um minuto, mas o Submarino Amarelo levou a virada: 2 a 1.
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Na Espanha, o Villarreal fez 1 a 0, gol de Rodolfo Arruabarrena, no segundo tempo, e se classificou para a semifinal da Champions League, na qual teve o Arsenal pela frente.
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O clube inglês contava com nomes como Lehmann, Gilberto Silva, Fàbregas, Bergkamp, Henry, entre outros. No jogo de ida, em Londres, vitória do Arsenal por 1 a 0, gol de Kolo Touré.
O Villarreal caiu na semifinal com um duro golpe. Na partida da volta, Riquelme desperdiçou um pênalti aos 44 minutos do segundo tempo. Ele poderia ter dado sobrevida ao Submarino Amarelo. De qualquer forma, foi uma campanha histórica.
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