De olho na Copa do Mundo do Catar, a Seleção Brasileira faz mais um teste e enfrenta o Japão, nesta segunda-feira, às 7h20 (horário de Brasília), em Tóquio. O futebol japonês tem uma ligação especial com o Brasil. O MQJ Memória, então, aproveita para relembrar este elo.
No início da década de 1990, na profissionalização do futebol japonês, uma tacada foi fundamental para alavancar o esporte no país. Zico chegou ao Japão em 1991 e se tornou um ídolo.
Mesmo veterano, Zico encantou com a camisa do Kashima Antlers. A idolatria ao Galinho virou devoção. O ídolo do Flamengo, então, também ajudou o futebol japonês de outras formas. Ele se tornou coordenador técnico do Kashima na sequência, em 1996, e voltou a trabalhar no clube nos últimos anos.
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A profissionalização deu frutos. O Japão disputou a Copa do Mundo pela primeira vez em 1998. O país também teve Zico à frente da seleção nacional. Ele assumiu o cargo em 2002 e ficou até 2006.
MQJ Memória: a ligação do Japão com o Brasil no futebol
No Mundial na Alemanha, Zico enfrentou o Brasil. Na fase de grupos, o Japão saiu na frente, gol de Keiji Tamada. Contudo, a Seleção virou e goleou: 4 a 1, dois gols de Ronaldo, um de Juninho Pernambucano e outro de Gilberto.
Não foi apenas técnico brasileiro que a seleção japonesa já teve. Alex Santos e Túlio Tanaka, brasileiros naturalizados japoneses, defenderam o país em Copas do Mundo.
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Zico é o maior ídolo brasileiro do futebol japonês, mas outros nomes também têm um lugar especial no país. Alcindo fez sucesso na década de 90, especialmente pelo Kashima Antlers e Tokyo Verdy.
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O Kashima Antlers, por sinal, tem um histórico grande de jogadores brasileiros. Além de Zico e Alcindo, Leonardo e Bebeto, campeões mundiais com a Seleção Brasileira, defenderam o clube. Marquinhos Cambalhota, ex-atacante, Fábio Santos, lateral do Corinthians, e Danilo, meia ex-São Paulo e ex-Corinthians, são outros exemplos.
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Um ídolo brasileiro no Japão é Amaral. Ex-atacante com passagem pelo Palmeiras, em 1992, ele ganhou o apelido de “Rei de Tóquio”. Brilhou no país com a camisa do FC Tokyo.
Japão tem carinho especial por brasileiros
Responsável por erguer a taça da Copa do Mundo de 1994, Dunga foi ídolo do Júbilo Iwata – defendeu o clube de 1995 a 1998. Ele foi para o Mundial da França como atleta do Júbilo.
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Nos anos 2000, o centroavante Washington se destacou no futebol japonês. Ele defendeu o Tokyo Verdy e o Urawa Reds.
A Liga Japonesa continua recheada de jogadores brasileiros, como Leandro Damião (Kawasaki Frontale), Diego Pituca (Kashima), Anderson Lopes (Yokohama Marinos), Matheus Sávio (Kashiwa Reysol), Bruno Mendes (Cerezo Osaka), entre outros.
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O futebol japonês também apostou em muitos técnicos brasileiros. Nelsinho Baptista tem história para contar no país. Atualmente, comanda o Kashiwa Reysol. Oswaldo de Oliveira é outro treinador do Brasil vitorioso no Japão. Ele comandou o Kashima.
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Emerson Leão, Toninho Cerezo, Jorginho, Antonio Carlos Zago e Levir Culpi também treinaram clubes japoneses.
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