O julgamento do caso Neymar Júnior começou na manhã desta segunda-feira (17), em Barcelona, e vai até a próxima segunda-feira (24). Em jogo a denúncia feita pelo grupo DIS Esporte e Organização de Eventos LTDA. Trata-se de um fundo de investimentos privados no futebol, que adquiriu 40% dos direitos econômicos do jogador, em 2009, mesmo antes de Neymar virar profissional.
“O senhor estava marcando um gol quando eu estava já na cama”, brinca juiz ao dispensar Neymar. Entretanto, julgamento segue e tem previsão de terminar apenas na próxima segunda-feira (24)
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Três horas antes do início da sessão, o presidente da Câmara, José Manuel del Amo, dispensou Neymar de acompanhar o julgamento para permitir que ele se retirasse para descansar, a pedido de seu advogado. O brasileiro chegou a Barcelona vindo de Paris, depois de jogar no domingo à noite contra o Olympique de Marseille. Fez o gol da vitória do PSG, por 1 a 0, e ainda passou pelo controle antidoping.
Assim, o juiz entendeu que Neymar poderia se ausentar e fez uma piada: “Enquanto você fazia um gol, eu já estava na cama”.
Neymar antes de se profissionalizar
De acordo com a DIS, Barcelona e Santos, com o conluio do jogador e da sua família, acordaram um preço inferior ao que foi efetivamente pago na ida de Neymar para o Barcelona. A redução teria resultado em 25 milhões de euros a menos na parte que deveria corresponder ao grupo. Algo em torno de R$ 130 milhões em moeda atualizada.
Os acusados são, além de Neymar Jr., o seu pai, Sandro Rosell – à época presidente do Barcelona -, Josep Maria Bartomeu – ex-vice-presidente do clube catalão -, além do Santos, na figura de Odilio Rodriguez, que era vice-presidente do Peixe. Entretanto, o Barcelona, como entidade, também é acusado de suposta corrupção nos negócios.
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