Futebol Internacional

Koeman, Solskjaer, Nuno… os técnicos que já caíram na Europa

A temporada na Europa se aproxima da metade e está movimentada à beira do gramado. É que muitos técnicos já perderam o emprego no Velho Continente, seja em gigantes da bola ou em clubes de menor expressão.

Ole Gunnar Solskjaer, Ronald Koeman, Nuno Espírito Santo… eles não resistiram a altos e baixos. Entre as principais ligas, a Premier League é a que tem sido mais agitada, com seis trocas de técnicos.

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Já na Espanha tem time que trocou de técnico duas vezes.

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Os técnicos que caíram na Europa

O Manchester United teve paciência e esticou a corda o máximo que pôde, mas a goleada imposta pelo Watford sentenciou o destino de Ole Gunnar Solskjaer. Ídolo do clube como jogador, ele conviveu com muitas críticas nesta temporada, com ingrediente a mais do retorno de Cristiano Ronaldo.

Solskjaer Manchester United

É, Solskjaer: ficou difícil de segurar | Foto: Alex Pantling/Getty Images

Mesmo com CR7, Solskjaer não conseguiu fazer o United deslanchar. Nesta temporada, ele venceu sete jogos, empatou três e perdeu sete. Solskjaer estava à frente do Manchester desde a temporada 2018/2019.

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O Manchester United vai com interino até o fim da temporada. O alemão Ralf Rangnick fica no cargo e depois será diretor.

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Nuno Espírito Santo não durou muito à frente do Tottenham. O técnico português, dono de um bom trabalho à frente do Wolverhampton, ficou apenas 17 jogos comandando os Spurs. Foram oito vitórias, dois empates e sete derrotas.

Nuno Espírito Santo

Tottenham não teve paciência com Nuno Espírito Santo | Foto: Catherine Ivill/Getty Images

Não deu liga. Nuno balançou desde o começo e não resistiu. O Tottenham foi buscar o italiano Antonio Conte.

Premier League agitada para técnicos

O Aston Villa foi mais um clube da Premier League que trocou de técnico. Dean Smith não resistiu a uma sequência de cinco derrotas seguidas e deu lugar a Steven Gerrard, ídolo do Liverpool, e que estava no Rangers. Dean estava no cargo desde a temporada 2018/2019. Ele não ficou muito tempo em casa, não.

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Dean Smith assumiu o Norwich. Lá, quem perdeu o emprego foi o alemão Daniel Farke. Ele estava no cargo desde a temporada 2017/2018. Não resistiu a um começo ruim de temporada, com duas vitórias em 13 jogos.

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O espanhol Xisco Muñoz chegou ao Watford na última temporada. Nesta, com três vitórias em nove jogos, não resistiu e foi demitido. Já se arrumou no Huesca. O clube inglês foi no experiente Claudio Ranieri, de 70 anos e campeão com Leicester.

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Com a compra do Newcastle por um fundo árabe, além de um começo ruim de temporada, Steve Bruce ficou na corda bamba e não resistiu. Ele estava no clube desde a temporada 2019/2020. Eddie Howe chegou para o clube dele.

Barcelona insistiu com Koeman, mas…

Na Espanha, Ronald Koeman teve chances, balançou, balançou e… caiu no Barcelona. Pressionado desde a última temporada, foi até uma surpresa ele começar a atual. Ele não emplacou.

Koeman Barcelona

Koeman não resistiu | Foto: David Ramos/Getty Images

A derrota para o Rayo Vallecano foi a gota d’água para Koeman. O Barcelona, então, buscou outro ídolo como jogador: Xavi Hernández.

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Quem também perdeu o emprego na La Liga foi Fran Escribá. Foram apenas duas vitórias em 14 jogos à frente do Elche. Ele estava no clube desde a última temporada.

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O Getafe também trocou de técnico. Míchel durou apenas oito jogos. Ele chegou para esta temporada. Entretanto, com sete derrotas e um empate, não resistiu e deu lugar a Quique Flores.

Lanterna de La Liga, o Levante já teve dois técnicos na temporada. Paco López começou, mas saiu após quatro derrotas e quatro empates. O substituto Javi Pereira ficou sete jogos: quatro derrotas e três empates.

Europa vê quedas de técnicos

Na Itália, a trajetória de Eusebio Di Francesco durou apenas quatro jogos à frente do Hellas Verona. Ele largou no Calcio com três derrotas e não resistiu. Deu lugar a Igor Tudor.

Di Francesco

Di Francesco não durou muito | Foto: Alessandro Sabattini/Getty Images

O Genoa também trocou de técnico. Com uma vitória em 12 jogos no Campeonato Italiano, Davide Ballardini não resistiu. Shevchenko, que fez história na Itália como jogador, assumiu o time.

Leonardo Semplici durou quatro jogos no Cagliari, sendo três pelo Italiano, em que não conseguiu vencer e deu lugar a Walter Mazzarri.

A Salernitana interrompeu o trabalho de Fabrizio Castori, que largou com apenas uma vitória em oito jogos. Stefano Colantuono assumiu o time.

Na Alemanha, o Wolfsburg não teve muita paciência com holandês Van Bommel. Ele durou apenas 13 jogos, com quatro vitórias, três empates e seis derrotas. Florian Kohfeldt foi escolhido para o cargo.

O Hertha Berlin também trocou de técnico na Bundesliga. O húngaro Pál Dárdai não resistiu a uma sequência ruim de resultados e deu lugar a Tayfun Korkut.

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