A edição da Eurocopa que chegou ao fim neste domingo foi especial. Marcou não apenas o segundo título italiano de sua história, mas também uma mudança daquele futebol da Azurra que estávamos acostumados a ver. Poucos esperavam uma Itália ofensiva, como foi visto nessa edição da Eurocopa. Sobretudo alguns anos após ficar fora de uma Copa do Mundo, algo inadmissível para o futebol do país. O mais importante: pelo que apresentou desde o início da competição e, sobretudo, na final, mereceu o título.
A Inglaterra, por sua vez, preferiu se esconder na partida ao abrir o placar logo no início. Correu o risco de levar o empate, levou e não conseguiu reagir. Homem a homem, os italianos foram melhores. Confira abaixo a atuação e notas do Mais Que Um Jogo para cada um deles.
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Itália
Donnarumma (GOL) – pouco participou do jogo, mas quando exigido, esteve bem. Não teve culpa no gol inglês que abriu o placar – 5
Di Lorenzo (ZAG) – bastou um momento de dúvida para a Inglaterra abrir o placar, num lance em que quando percebeu a entrada de Shaw, já era tarde. Não jogou mal, mas justamente no lance do gol… – 4
Bonucci (ZAG) – bem posicionado na zaga, pelo meio. Mas apareceu mesmo fazendo o mais importante: o gol de empate – 6
Chiellini (ZAG) – seguro na marcação e um monstro nos desarmes. Fez o dever de casa, como sempre – 7
Emerson (LAE) – apoiou bastante pela esquerda, fazendo boa dupla com Insigne, desde o primeiro tempo – 5
Jorginho (VOL) – esforçado e muito exigido, mas foi se apagando em campo, caindo de rendimento – 4
Barella (VOL) – não esteve bem, meio perdido em campo na marcação e sobretudo na armação. Acabou substituído – 4
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Verratti (VOL) – importante no desarme e na saída de bola para a Itália. Mas apareceu mais no segundo tempo e cansou, sendo substituído na primeira parte da prorrogação – 5
Chiesa (ATA) – um dos mais esforçados da Itália, brigando muito e tentando jogadas individuais. Deu muito trabalho para a marcação inglesa, mas saiu lesionado – 8
Immobile (ATA) – mais apagado do ataque, sem mobilidade, aceitando a marcação inglesa – 4
Insigne (ATA) – bem no ataque, infernizando a marcação inglesa, sobretudo no segundo tempo – 6
Cristante (VOL) – entrou no segundo tempo, no lugar de Barella, dando mobilidade ao meio de campo de agilidade na distribuição – 5
Berardi (ATA) – substituiu Immobile no segundo tempo e entrou bem, no embalo da mudança de panorama do jogo – 5
Frederico Bernardeschi (ATA) – manteve a pressão italiana, sobretudo na prorrogação. Teve chance de marcar, mas errou o tempo da bola – 4
Belotti (ATA) – entrou para dar oxigênio na prorrogação – 3
Locatelli (VOL) – entrou no lugar de Verratti, já na prorrogação – 3
Florenzi (LAD) – sem pontuação
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Inglaterra
Pickford (GOL) – bem e muito atento, fazendo boas defesas, sobretudo no segundo tempo. Nem mesmo no gol de empate teve culpa – 6
Walker (ZAG) – muito exigido com a pressão da Itália no segundo tempo. Não decepcionou – 5
Stones (ZAG) – seguro na marcação, teve muito trabalho no segundo tempo – 5
Maguire (ZAG) – sempre seguro e bem posicionado. Interceptou alguns lances de ataque da Itália e nada pôde fazer no lance do gol de empate no segundo tempo – 6
Trippier (LAD) – muito preso, graças à postura defensiva da Inglaterra, acabou sacrificado, saindo de campo no segundo tempo, após o empate – 4
Phillips (VOL) – Pouco apareceu no jogo – 4
Rice (VOL) – jogo burocrático, útil no esquema fechado, mas quando a Itália empatou foi sacado, pois o esquema precisava ser mais ofensivo – 4
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Shaw (LAE) – saiu de campo premiado com o gol mais rápido da história da Eurocopa. Suas descidas sempre levaram perigo, mas volta e meia deixava espaço para a descida italiana em seu lado do campo – 6
Mount (MEC) – sumido no meio de campo, foi mero coadjuvante na partida – 4
Sterling (MEC) – marcou presença novamente na transição do meio de campo para o ataque. Um dos destaques em campo, como em toda Eurocopa – 7
Harry Kane (ATA) – atacante sempre participativo, a começar pelo belo passe que iniciou o lance que culminou com o gol que abriu o placar – 7
Saka (MEC) – entrou no lugar de Trippier para tentar desafogar a pressão italiana. Não foi o que aconteceu e ainda perdeu pênalti na dedisão – 3
Henderson (VOL) – entrou com o mesmo objetivo de Saka, mas limitou-se a fazer alguns lances sozinho e foi substituído – 3
Grealish (MEC) – entrou para dar mais poder ofensivo e até conseguiu soltar mais o meio de campo inglês, no entanto, fez pouca diferença – 3
Rashford (ATA) – entrou para a cobrança de pênaltis, mas perdeu. Sem pontuação.
Jadon Sancho (ATA) – entrou para a cobrança de pênaltis, mas perdeu. Sem pontuação.
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