O PSG é um dos clubes mais ricos do mundo. Mas ainda não conseguiu equilibrar seu elenco ao ponto de ser capaz de ganhar uma Champions League. Isso ficou visível nesta terça-feira, na derrota de 2 a 0 para o Manchester City. Assim como aconteceu na final passada: 1 a 0 para o Bayern de Munique. Ingleses e alemães têm em comum algo que falta ao PSG: formaram um conjunto e não apostaram apenas na individualidade.
Nasser Al-Khelaifi, presidente e dono do PSG, apostou todas as suas fichas na dupla Neymar e Mbappé. Mas esqueceu de que é preciso mais do que isso. É necessário ter um time. Tirando o goleiro Keylor Navas, o zagueiro brasileiro Marquinhos e o meia Angel Di María, os demais jogadores do plantel parecem não acopanhar a genialidade da dupla de ataque. E quando um deles fica de fora? Aí se vê atuações como a de Icardi, que substituiu Mbappé na derrota para o Manchester City sem fazer cócegas à defesa rival.
Em sua análise após a partida, Mauricio Pochettino, treinador do PSG, reconheceu o conjunto do Manchester City.
– É difícil dominar um time como o Manchester City e nós conseguimos em vários momentos nas semifinais. Mas não concluímos como deveríamos – disse ele.
Tuchel concorda com Pochettino
A análise mostra que sem Mbappé o ataque fica capenga e nas entrelinhas que o treinador reconhece que, ao contrário de seu elenco dependente das estrelas, o rival tem no conjunto a força.
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A frase: “Perdemos para um time equilibrado e com um conjunto muito bom” não foi de Pochettino. Mas de Thomas Tuchel, que treinou o PSG na final da edição passada contra o Bayern de Munique. A semelhança nas derrotas do PSG mostram que o clube precisa mudar a sua forma de olhar o futebol para ganhar a Champions League. Do contrário, terá que se contentar em dar espetáculos em algumas ocasiões, como fez nos 4 a 1 sobre o Barcelona. Mas apenas isso.
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