O técnico Roger Machado está longe de ser unanimidade no Fluminense. Principalmente na opinião de torcedores. Entretanto a desconfiança chegou na diretoria. Os questionamentos são grandes em relação ao treinador, que pode cair no caso de eliminação para o Barcelona nas quartas de final da Copa Libertadores. O Tricolor recebe o time do Equador pela rodada de ida nesta quinta-feira, no Maracanã, às 21h30(de Brasília).
O que tem mais incomodado os dirigentes é o estilo pouco ousado do time em algumas ocasiões. Quando o Tricolor encara algum rival forte tecnicamente normalmente atua de maneira recuada. A atuação na final do Campeonato Carioca contra o Flamengo incomodou muito. Mas naquele momento o Tricolor vinha bem na Libertadores e não se podia cogitar mudanças.
A mesma postura recuada também incomodou em jogos fora de casa contra rivais de qualidade não tão gritante. Foi assim nas derrotas de 2 a 1 para Bragantino e Criciúma na Copa do Brasil. O Tricolor teve problemas para criar jogadas.
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Outro fator que incomoda é como o treinador não vem conseguindo administrar as várias frentes que o Fluminense vem disputando: Copa do Brasil, Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro.
Roger admitiu dificuldades
Se agrava o fato de o treinador admitir essa dificuldade e tratar com naturalidade os maus resultados, como aconteceu com as últimas derrotas no Brasileirão.
– A gente trabalha sempre para não permitir que a influência do Campeonato Brasileiro afete o trabalho. Até porque é muito difícil você disputar três competições simultaneamente estando bem nas copas e no Brasileiro, que é uma competição de regularidade. Em algum momento você vai ter o “momento irregular”, e esses ciclos vão se repetir ao longo de 38 rodadas. Ora um viés de subida, ora um insucesso de um jogo ou outro dentro dessa instabilidade. Não tenho receio, procuro apenas trabalhar, mas sei que de fato isso pode atrapalhar no processo – reconheceu ele após a derrota de 1 a 0 para o América.
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A entrevista, segundo apurou o MAIS QUE UM JOGO, gerou um incômodo junto aos dirigentes. Assim aumenta a pressão em relação ao jogo contra o Barcelona.
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