A Seleção Brasileira enfrenta a Argentina neste sábado (10), no Maracanã, na grande final da Copa América. Assim, a rivalidade volta a tomar conta do futebol sul-americano. As duas equipes já duelaram em quatro finais ao longo da história com vantagem do Brasil. Os brasileiros deram a volta olímpica em três ocasiões.
Nós levamos em consideração apenas as finais de torneios oficiais. Assim foram descartados os jogos pelo Superclássico das Américas, uma espécie de torneio em dois jogos, com apenas as duas seleções participando.
O Brasil ganhou as três últimas finais, tendo sido derrotado apenas na primeira delas, em 1937. O jogo foi válido pela Copa América daquele ano. As duas seleções chegaram empatadas em todos os critérios na rodada final. Assim, o regulamento previa a necessidade de um jogo-extra.
Nuevo Gasômetro
As duas seleções entraram em campo no Estádio Nuevo Gasometro, em Buenos Aires, no dia 1 de fevereiro. Após empate sem gols no tempo normal, De la Matta, na época com 18 anos, uma promessa do futebol platino, fez dois gols e definiu o triunfo argentino por 2 a 0. A Argentina, que sediou o evento, fez a festa.
A Seleção Brasileira, dirigida pelo técnico Adhemar Pimenta, formou da seguinte maneira naquela partida: Jurandyr; Jaú e Carnera; Britto, Brandão e Affonsinho; Roberto (Carreiro), Luizinho (Baía), Cardeal (Carvalho Leite), Tim e Patesko.
Adriano calou provocação de Tevez em 2004
A final mais épica entre as duas equipes aconteceu em 2004, no Peru. Christian González abriu o placar aos 21 minutos. Mas o zagueiro Luisão garantiu que o jogo fosse empatado para o intervalo. No retorno o empate se arrastava até os 42 minutos, quando Delgado recolocou os platinos em vantagem.
Carlos Tevez então fez embaixadinhas provocando os brasileiros, o que quase gerou um grande tumulto. Mas no último lance do jogo Adriano Imperador pegou um chute de virada e levou a disputa para as penalidades.
Com o goleiro Júlio César em grande dia o Brasil ganhou por 4 a 2. D’Alessandro e Heize desperdiçaram as suas cobranças. Adriano, Edu Gaspar, Diego e Juan marcaram, decretando assim a conquista para os brasileiros.
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A Seleção Brasileira, dirigida por Carlos Alberto Parreira, formou com: Julio Cesar, Maicon, Juan, Luisão (Cris) e Gustavo Nery; Edu Gaspar, Renato e Alex (Felipe); Kleberson (Diego), Adriano e Luiz Fabiano.
Brasil deu show na Copa das Confederações de 2005
A Argentina não viu a cor da bola na Alemanha, na decisão da Copa das Confederações de 2005. Foi um massacre do futebol brasileiro, que terminou o jogo goleando por 4 a 1. Poucas vezes o clássico apresentou um nível de desequilíbrio como esse.
Aos dez minutos Adriano Imperador recebeu na entrada da área, se livrou de Heinze e chutou ainda de fora da área para vencer o goleiro Lux. Cinco minutos depois, Kaká recebeu de Cicinho e acertou uma bomba de fora da área. Mas vinha mais pela frente.
Com um minuto do segundo tempo Ronaldo aproveitou cruzamento de Ronaldinho Gaúcho e, de chapa, completou para a rede. Em grande jogada do ataque brasileiro, aos 17 minutos, Cicinho cruzou para Adriano cabecear e transformar a vitória em goleada. Pablo Aimar descontou, mas era tarde para a reação.
O Brasil de Carlos Alberto Parreira formou com: Dida, Cicinho (Maicon), Lúcio, Roque Júnior e Gilberto; Emerson, Zé Roberto, Kaká (Renato) e Ronaldinho Gaúcho; Robinho (Juninho Pernambucano) e Adriano.
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Passeio na decisão de 2007
Nova decisão de Copa América em 2007, na Venezuela. O Brasil atropelou a Argentina com uma imponente vitória de 3 a 0. Entretanto, a Argentina era favorita, pois vinha com força máxima. Tinha inclusive Messi em campo. No entanto, a Seleção Brasileira não tinha jogadores importantes como Kaká, que não participou por conta do desgaste físico.
Mas logo aos quatro minutos Júlio Baptista marcou e tirou a estabilidade da Argentina, que fez um gol contra com Ayala antes do intervalo. Assim, Daniel Alves decretou 3 a 0 e fechou o placar na segunda etapa.
Sob o comando de Dunga, o Brasil formou com Doni; Maicon, Alex Costa, Juan e Gilberto; Elano (Daniel Alves), Mineiro, Josué e Julio Baptista; Robinho (Diego) e Vágner Love (Fernando).
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