O Borussia Dortmund vai se despedir de Erling Haaland ao fim da temporada. Ele está a caminho do Manchester City. O centroavante norueguês é mais um nome da lista de uma política de contratações que vem dando certo financeiramente. É o famoso “compra barato” e lucra bem no adeus.
O departamento de futebol do Dortmund vai se especializando em um “olhar clínico” no mercado da bola. O clube alemão identifica talentos, normalmente jovens, contrata por valores “modestos” e depois não resiste às investidas de rivais, sempre por um valor consideravelmente maior.
A lista de feras chama atenção. São nomes como Haaland, Jadon Sancho, Pulisic, Aubameyang, Dembélé… A relação poderia ser maior, mas Robert Lewandowski saiu de graça, ao fim do contrato. Contudo, foi mais um craque comprado por pouco: ele custou 4,75 milhões de euros (R$ 25,3 milhões, na cotação atual).
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O olhar clínico e o lucro do Dortmund no mercado da bola
Em janeiro de 2020, o Borussia Dortmund buscou Haaland no Salzburg, da Áustria. O investimento foi de 20 milhões de euros (R$ 106,8 milhões). O centroavante “explodiu” rapidamente como uma máquina de fazer gols. Um pouco mais de dois anos depois, o clube alemão negocia o artilheiro por 60 milhões de euros (R$ 320,4 milhões). E a venda vai ser “apenas” três vezes maior em função da cláusula estipulada lá em 2020. Do contrário, não seria surpresa uma negociação na casa dos 150 milhões de euros (R$ 801 milhões).
Jadon Sancho foi outro acerto do Dortmund no mercado da bola. O clube alemão buscou o atacante ainda nas categorias de base do Manchester City, em 2017. O valor da compra, de 20,59 milhões de euros (R$ 109,9 milhões, na cotação atual), indicava o potencial de Jadon, então com 17 anos. Ele brilhou na Alemanha e nesta temporada voltou para a Inglaterra, agora para o Manchester United. Foi vendido por 85 milhões de euros (R$ 453,9 milhões, na cotação atual).
PSG amplia leque e põe Gallardo como opção para técnico
O volante Julian Weigl também rendeu um belo lucro ao Borussia Dortmund. Em 2015, ele foi contratado, junto ao Munique 1860 por 2,5 milhões de euros (R$ 13,5 milhões, na cotação atual). Em 2020, Weigl foi para o Benfica por 20 milhões de euros (R$ 106,8 milhões, na cotação atual).
Pogba dá uma mãozinha para acertar retorno à Juventus
O norte-americano Pulisic chegou ao Dortmund ainda nas categorias de base. Ele trocou o PA Classics pelo clube alemão. Em 2019, o Borussia acertou a venda do atacante para o Chelsea por 64 milhões de euros (R$ 341,7 milhões, na cotação atual).
Dortmund é especialista no mercado da bola
A valorização de Ousmane Dembélé chamou atenção. Em 2016, o Dortmund buscou o atacante na França, no Rennes, por 35 milhões de euros (R$ 186,9 milhões, na cotação atual). Dembélé fez dez gols e deu 20 assistências em 49 jogos. O Barcelona, após perder Neymar para o PSG, abriu os cofres e levou o jogador em uma operação de 140 milhões de euros (R$ 747,6 milhões, na cotação atual).
Aubameyang foi outro nome que o Dortmund buscou no futebol francês. Em 2013, o clube alemão investiu 13 milhões de euros (R$ 69,4 milhões, na cotação atual) pelo craque. Em 2018, o Arsenal levou Auba por 63,75 milhões de euros (R$ 340,4 milhões, na cotação atual).
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O Borussia Dortmund, em 2011, tirou Gündogan do Nuremberg por 5,5 milhões de euros (R$ 29,3 milhões, na cotação atual). O Manchester City, em 2016, pagou 27 milhões de euros (R$ 144,1 milhões, na cotação atual) pelo meio-campista.
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