A cornetada de Figo a Vanderlei Luxemburgo deu o que falar. Depois que usou o Twitter para parabenizar o treinador pela conquista do Campeonato Paulista, o ex-jogador português interferiu: “Para mim foi o pior”, escreveu Figo no comentário ao post de Rivaldo. Essa história, no entanto, é antiga. Remonta os idos de 2005, quando Luxemburgo era técnico do Real Madrid dos Galácticos. O MAIS QUE UM JOGO relembra esse embate.
Vanderlei Luxemburgo chegou ao Real Madrid no início de 2005, logo depois de conquistar seu quinto título brasileiro, pelo Santos, no ano anterior. Estava em alta no mercado, embora sem qualquer experiência internacional.
A chegada
Quando chegou, a temporada europeia estava já pela metade. Luxemburgo encontrou um Real Madrid, assumindo a vaga até então ocupada por Mariano García Remón, demitido pela direção da equipe merengue. Tornou-se o terceiro técnico do Real na temporada, algo raro no futebol europeu.
Luxemburgo teve um bom início de trabalho, mas logo os problemas começaram a surgir e a se refletir em campo. Justamente o português Figo virou seu grande desafeto, que acabou dispensado.
“Minha relação com ele foi normal no início, mas depois se deteriorou. Tive que sair do Real Madrid porque não jogava em razão das decisões do treinador em não jogar”, comentou Figo em entrevista à Fox Sports, no último mês de maio.
O motivo de a passagem de Luxemburgo pelo Real Madrid ter sido tão curta, conforme depoimentos dos próprios “galácticos”, teria sido o relacionamento ruim com o elenco. Ele não completou sequer um ano no comando de um time de estrelas, no entanto, sem obter resultados expressivos.
“Ele trouxe as conquistas do futebol brasileiro e tudo que fazia no Brasil para a Espanha, mas não conseguiu combinar esse trabalho e aprender um pouco da cultura europeia. Proibiu algumas coisas que o europeu não estava acostumado”, disse Roberto Carlos, lateral esquerdo galáctico, em entrevista da época, em 2015.
Luxemburgo x Figo
A saída de Figo funcionou como um alerta para determinados jogadores. O próprio Roberto Carlos relatou que um pequeno grupo não entendeu o que o treinador queria, mas havia estrelismo também. Formou-se, assim, um grupo que acabou fazendo com que Luxemburgo perdesse a mão do elenco.
Um outro fator que gerou insatisfação no elenco foi a chegada em bloco de reforços brasileiros. Logo após o fim da temporada europeia de 2004-05, Luxemburgo tratou de montar uma formação com a cara que preferia. Assim, chegaram Robinho e Julio Baptista. No entanto, os resultados não vieram com esses reforços e a química do técnico com o elenco, definitivamente, acabou.
Efeito Zidane
Há quem veja na discussão com Zidane o início do fim de Luxemburgo no Real Madrid. No episódio, o time espanhol enfrentava a Juventus e empatava sem gols. O placar garantia o Real Madrid nas quartas de final da competição. No entanto, aos 30 minutos do segundo tempo, Luxemburgo resolve tirar Zidane e colocar Guti. Ele queria reforçar a marcação e garantir o placar.
Um minuto depois da saída de Zidane a Juventus fez o gol da vitória. O jogo foi para a prorrogação, mas o Real já não tinha forças para reagir: Luxemburgo havia tirado de campo David Beckham e Raúl. A Juventus marcou o segundo gol e carimbou a vaga. O carimbo no passaporte de Luxemburgo seria questão de tempo, pouco tempo.
Há quem diga que a atuação de gala de Ronaldinho Gaúcho. No auge, o brasileiro do Barcelona liderou a vitória por 3 a 0 sobre o rival, em pleno no Santiago Bernabéu. Após marcar seu segundo gol na partida, o camisa 10 recebeu aplausos até mesmo de torcedores rivais, em uma cena eternizada.
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