Mudar de técnico tantas vezes está custando caro ao Barcelona. Mas, vale lembrar que estamos falando de um clube que tradicionalmente respeitou os contratos de seus treinadores no século 21, desde a chegada de Rijkaard. O holandês foi de 2003 a 2008; Guardiola, até 2012. Tito Vilanova, infelizmente falecido, treinou até que sua doença o impedisse; Martino completou seu ano de contrato e Luis Enrique, os três que ele assinou no verão de 2014.
Com Valverde o Barcelona quebrou essa dinâmica. Apesar de ter feito uma dobradinha na temporada 2017-18, de ter vencido a o Campeonato Espanhol (derrotando duas vezes o Real Madrid), e de ter alcançado a final da Copa e as semifinais da Champions League 2018-19. Ele foi demitido em janeiro de 2020.
Depois veio Setién, que foi despedido após a vergonhosa derrota para o Bayern, por 8 a 2, mas que assinou um contrato até 2022. A dívida do Barcelona passou a ser de quatro milhões de euros. A isso devemos agora somar os 13 milhões que Ronald Koeman pede, divididos em 7,2 milhões token pendente. Mas tem também 5,8 milhões, pagamento da cláusula de rescisão que o técnico pagou para sair da Federação Holandesa. Koeman pagou do bolso, mas, logicamente, em seu novo contrato ele incluiu o pagamento futuro.
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Xavi vai ficar na mesma situação, embora pague do bolso os cinco milhões de euros da sua saída. Assim como Koeman, vai incluí-los de alguma forma no seu contrato com o Barcelona.
Assim, o gargalo do Barcelona já chega a 33 milhões de euros para uma cabeça ruim e uma péssima política esportiva que não chega mais apenas a Bartomeu, ex-presidente que afundou o clube. Também batem à porta de Joan Laporta, o atual presidente, esses cerca de R$ 211 milhões, em moedas atualizadas.
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