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Fluminense faz malabarismo para honrar dívidas que não param de surgir

Quem vê os jogos do Fluminense na Copa Libertadores, com os jogadores comemorando e com a torcida feliz não imagina o que se passa nos bastidores do clube. Mas precisamente no departamento jurídico e de finanças, além da sala do presidente Mário Bittencourt. Um leão sendo morto por dia para o clube conseguir ir pagando parte das dívidas, que só acumulam por conta das “novidades”. No caso processos que o clube sequer imaginava que poderia sofrer.

Esta semana por exemplo o meia Danielzinho, que deixou as Laranjeiras em 2019, solicitou mais de R$ 400 mil na Justiça do Trabalho. O jogador atualmente está no Bahia e cobra desde salários atrasados a multas.

Sornoza e Orejuela na apresentação no Fluminense. Mas e a dívida? (Foto: Divulgação)

Mas ele não é o único caso. Só esta semana o clube já viu ainda o jovem Kaká, hoje no sub-17 do Grêmio, iniciar uma batalha jurídica pedindo R$ 50 mil. Mas não há nenhuma esperança de isso chegar ao fim por conta de pendências passadas.

Mas os jogadores não são os únicos credores. Clubes cobram pelo Fluminense por transações não pagas. E nesse caso o perigo é maior pois pode gerar perdas de pontos e o impedimento de contratar jogadores. Assim o Fluminense vem negociando diretamente com os clubes credores.

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O Independiente del Valle do Equador cobra pelas transações envolvendo o volante Orejuela e o meia Sornoza. Já o Boston River do Uruguai cobra pelo goleiro De Amores. Os clubes iniciaram ações na Fifa, mas o Fluminense contornou e vai pagando aos poucos com o que tem. Além disso negocia novos prazos e reduções.

Até mesmo agentes e empresários aparecem na lista de credores. A comissão do atacante Michel Araújo, contratado junto ao Racing, ainda é motivo de discussão e pode gerar um processo na Justiça. Mas o Fluminense tenta contornar. Assim enquanto o time faz gols na Libertadores, a diretoria tenta grandes defesas na área do orçamento.

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