Nos últimos anos a torcida do Flamengo se acostumou a estalar os dedos e ver o clube contratar os reforços que desejava. Mas o impacto da Covid-19 nos cofres do clube parece assustador. Nenhum outro clube brasileiro foi tão atingido pela crise da pandemia. Além disso algumas decisões equivocadas da diretoria, indenizações por causa do incêndio no Ninho do Urubu e outros aspectos deixam evidente um cenário que os torcedores duvidavam que aconteceria em um mundo pré-pandemia: o Flamengo terá que vender jogadores. Além disso não vai ter bala na agulha para contratações.
A falta de público foi uma facada nos cofres do clube. Isso traz junto menos exposição de patrocinadores e, por consequência, renegociação de contratos. Além disso a receita foi menor por conta das eliminações precoces na Libertadores e Copa do Brasil.
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Com uma folha salarial na casa dos R$ 23 milhões mensais, a ordem é apertar os cintos. A segunda onda da pandemia e o aumento de casos no país praticamente acabaram com as chances de um retorno do público aos estádios antes do meio do ano.
Venda de jogadores é fundamental
A solução para manter o equilíbrio financeiro é a venda de jogadores, e novas contratações deixaram de ser prioridade. O Flamengo custou muito a alcançar um patamar de equilíbrio invejável no país, e não irá arriscar isso agora.
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Nesta quinta-feira, surgiu a notícia da possível transferência do jovem zagueiro Natan para o Red Bull Bragantino. O jogador sairia por empréstimo com obrigação de compra no final do ano. O negócio, que não caiu bem junto aos torcedores, pode chegar perto dos 30 milhões de Reais.
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Em entrevista ao portal “ge”, o VP de Finanças Rodrigo Tostes, foi taxativo: “Só vai comprar atleta depois que vender.”
Pedro gerou alto custo para o futebol do Flamengo
No orçamento rubro-negro, está previsto a receita de 168 milhões de Reais com venda de jogadores. Em janeiro, o Flamengo faturou 50 milhões com as vendas de Lincoln e Yuri César. Além disso, tem mais 90 milhões para cumprir até julho. Já no quesito contratações, a verba foi quase inteiramente gasta com a aquisição do atacante Pedro.
– No nosso orçamento, a contratação já foi feita: Pedro. Também está no orçamento uma previsão de vendas em janeiro, que já foi cumprida, e outra que precisa ser cumprida em julho. Não vamos fazer loucura. Não tem possibilidade disso. O orçamento existe e temos que cumprir – afirmou Tostes.
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A força do departamento financeiro do Flamengo ficou evidenciada nas negociações para a renovação de contrato do goleiro Diego Alves. Eles só assinaram o papel após os valores se adequarem ao que era considerado possível. Além disso o mesmo parece se repetir agora no caso do lateral-direito Rafinha, que negocia o retorno ao clube. Assim a presença dele no elenco ainda não foi definida. Mas o clube segue negociando. Entretanto não há previsão de desfecho.
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