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Presidente do Botafogo sofre pressão para mudar a preparação física

A preparação física do Botafogo vem sendo alvo de críticas há alguns meses. Mas elas se intensificaram após a derrota de 3 a 1 para o Grêmio na noite de quarta-feira, em Porto Alegre (RS). O Tricolor jogou com um homem a menos ao longo de todo o segundo tempo, mas mesmo assim o Alvinegro não conseguiu se impor. Além disso parecia encontrar mais dificuldades do que o rival para se manter em ritmo forte. Alguns conselheiros do clube e pessoas próximas ao presidente Nelson Mufarrej pressionam o dirigente a fazer mudanças no setor. O principal alvo é o preparador físico Felippe Capella.

Mufarrej sofre pressão para demitir Felippe Capella (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Durante o Campeonato Carioca, antes da pandemia, os torcedores criticavam muito a preparação física do time, que foi tema de discussões. No ano passado o fato se repetiu. Após a vitória de 1 a 0 sobre o Paraná, pela Copa do Brasil, quando o time morreu no segundo tempo, a hashtag #ForaCapella era uma das mais vistas em comunidades ligadas ao Botafogo.

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Os que pressionam Nelson Mufarrej pela saída do preparador físico colocam na conta do setor a perda de pontos importantes n a reta final dos jogos do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro levou gol nos minutos finais contra Corinthians, Flamengo, Atlético-MG e Athletico-PR. Foram seis pontos perdidos.

Maratona de jogos complica preparação física

Felippe Capella tem bom relacionamento com o elenco (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

A queda de produção no segundo tempo dos jogos também é alvo de críticas. O Alvinegro não consegue fazer dois tempos de maneira uniforme e normalmente a redução da produtividade acontece na reta final dos jogos.

Em defesa do preparador físico está a maratona de jogos enfrentada pela equipe após a pandemia. Além disso a temporada, justamente por conta do Coronavírus, está longe de ser considerada normal.

Capella já foi dispensado do Botafogo em uma ocasião. Foi em 2015, quando o então técnico René Simões alegou falta de química com a comissão técnica para abrir mão dos serviços do treinador. Mas ele retornou na gestão de Nelson Mufarrej. Entretanto é possível que deixe o clube caso o time não apresente progressos visíveis no setor.

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