Futebol Brasileiro, Vasco

Fernando Diniz sem palavras para explicar declínio do Vasco

Ninguém consegue explica o que acontece com o Vasco em sua saga na Série B. O time insinuou uma recuperação em meados de setembro, mas que acabou dando em nada. Na ocasião, o clube se despediu do técnico Lisca, abrindo as portas para Fernando Diniz. Assim, depois de um início promissor, as coisas desandaram e o clube agora vislumbra mais um ano na Segundona.

Fernando Diniz Vasco

Fernando Diniz vê o objetivo da Série A ficar comprometido, mas nem sempre foi assim | Foto: Rafael Ribeiro / Vasco / Divulgação

Fernando Diniz estreou com empates contra CRB e Cruzeiro, mas mostrou evolução dentro de campo e em seguida conquistou três vitórias, contra Brusque, Goiás e Confiança. Os cinco jogos de invencibilidade deram moral ao time e o aproveitamento de 73,3% renovou a esperança de conseguir uma vaga no G-4.

O time sofreu um revés contra o Sampaio Corrêa, mas logo se recuperou com uma importante vitória sobre o então líder Coritiba. Daí em diante veio o empate contra o Náutico e duas derrotas seguidas, diante de CSA e Guarani.

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Mas nada se compara com a goleada sofrida neste domingo no clássico contra o Botafogo, por 4 a 0, em São Januário. O técnico Fernando Diniz procura as razões para a queda de rendimento da equipe.

Nenê Vasco

Nenê chora e faz promessa | Foto: Reprodução TV Globo

– Muito difícil explicar o que aconteceu a partir do jogo do Náutico. Naquele jogo, embora tivéssemos aberto 2 a 0, já não estávamos fazendo uma boa partida. O que tínhamos que ter feito? Aproveitado melhor aquele momento. Já contra o Sampaio Corrêa foi um jogo que não podíamos nos dar ao luxo de perder. E contra o Náutico, tínhamos que ter segurado a vitória, independentemente se estávamos jogando bem ou mal – avaliou Diniz.

– Então foram acumulando algumas coisas, o Nenê foi suspenso no jogo seguinte. Contra o CSA estávamos jogando uma partida que não fomos bem, mas eles estavam fazendo cera e estávamos mais perto de fazer o gol do que de tomar, mas tomamos o segundo e o terceiro. E contra o Guarani foi aquela história, tivemos uma bola para decidir, o pênalti, não fazemos e ainda tomamos o gol de contra-ataque – prosseguiu.

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Ao ataque, porém…

Na marcante derrota deste domingo, o treinador viu o time iniciar a partida no ataque, seguindo o roteiro das vitórias sobre Coritiba e Goiás. Mas o Botafogo foi achando os gols em contra-ataques e e liquidou o jogo.

– Parecia que faríamos o primeiro gol, iríamos emplacar uma grande tarde, o time daria alegria ao torcedor e manteria acesa a chama. Mas em um escanteio nosso tomamos um gol, logo em seguida tomamos o segundo, veio a expulsão e as coisas fugiram completamente do controle e tivemos uma partida muito ruim e um placar desastroso. É muito difícil você apontar um motivo ou por quê – concluiu.

Após completar 34 rodadas sem jamais entrar no grupo de acesso, resta ao Vasco disputar as últimas quatro rodadas e planejar mais um ano na segunda divisão. Nesta quarta-feira, o Cruzmaltino volta a campo para receber o Vitória, em São Januário.

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