Leandro Castán é um dos jogadores do Vasco mais identificados com a torcida. Mas essa relação tende a ficar melhor depois que ele conseguir superar um dos piores momentos da carreira do jogador. Trata-se do rebaixamento do Vasco. Para reerguer o clube ele abriu mão inclusive de dinheiro, aceitando a redução salarial.
Capitão da equipe, Leandro Castán aproveitou o momento de euforia após a vitória de 3 a 1 sobre o Flamengo para desabafar sobre as situações vividas nos últimos meses, desde o rebaixamento à negociação salarial para permanecer no clube.
– É o começo de uma volta por cima muito pessoal para mim. No ano passado, foi um dos piores momentos da minha carreira. A volta por cima será quando colocar o Vasco na elite do futebol – afirmou Castán, no Vasco desde 2018.
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– Quando acabou a temporada, disse ao Pássaro: “Preciso ir para casa porque não aguento mais”. Chegaram situações que não agradaram, mas disse para o Pássaro que se ele contava comigo para gente negociar. Desde que me reapresentei, Pássaro, os massagistas, roupeiro e o Biro, todos eles falavam: “Você não pode ir embora”. Sou profissional, preciso do dinheiro para trabalhar, mas esse nunca foi o propósito quando vim para cá. O salário é importantíssimo porque é fruto do meu trabalho, mas o que conta é a gratidão pelo clube. Sei que estou devendo também. O clube caiu, e eu sei que foi responsabilidade minha também – reconheceu.
Castán: ‘Nunca fiquei no Vasco por dinheiro’
Com um dos maiores salários do elenco, Castán teria de adequar seus vencimentos à nova realidade financeira do clube. Com o rebaixamento à série B, estima-se uma perda de arrecadação em 2021 entre 60 e 100 milhões de Reais.
– A gente conversou, já teve a redução do salário. É vida que segue. Nunca fiquei no Vasco por causa de dinheiro. A questão minha com o Vasco é gratidão. Eu virei ex-jogador, e o Vasco me abriu as portas. Todo mundo sabe o que ocorreu na minha carreira – concluiu.
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Aos 34 anos, Leandro Castán tem passagens por clubes da Europa, além de Atlético Mineiro, onde se profissionalizou, e Corinthians. Sua carreira quase chegou ao fim após ser diagnosticado com um tumor no cérebro, em 2014 e passar um ano longe dos gramados.
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