A Superliga, organização formada por clubes europeus, ganhou esperança de sair do papel e já prepara um novo torneio no Velho Continente, algo para rivalizar com a Champions League.
Criada em 2021 por Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Juventus, Milan, Inter de Milão, Manchester City, Chelsea, Tottenham, Manchester United, Liverpool e Arsenal, a Superliga recuou naquela ocasião. A Uefa lutou contra. A repercussão negativa também influenciou.
Contudo, nesta quinta-feira, a Superliga ressurgiu com força. É que o Tribunal de Justiça da União Europeia deu razão à nova organização. O entendimento é que as regras da Fifa e da Uefa que impedem o projeto são contrárias às normas de concorrência.
O Tribunal, contudo, aponta que a decisão tomada não representa a liberação para a Superliga ser autorizada. O mérito analisado foi em relação às normas da Uefa e da Fifa.
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Superliga em ação
A decisão movimentou os bastidores do futebol nesta quinta-feira. A Uefa se posicionou avisando que vai lutar para manter a organização do futebol europeu contra “ameaeça de projetos separatistas”.
Por sua vez, a organização do novo projeto já pensa em tirá-lo do papel e levá-lo para os campos. A ideia é um torneio com 64 equipes, divididas em três divisões, sendo as duas primeiras com 16 equipes, cada, e a terceira com 32.
No primeiro projeto, a ideia era um torneio com membros permanentes, o que gerou muita crítica. Agora, o planejamento indica rebaixamento e acesso entre as divisões e classificação por mérito esportivo na Blue League, a Terceira Divisão.
O futebol europeu vai voltar a viver dias agitados nos bastidores.
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