O Real Madrid se tornou uma incógnita para o próprio treinador. Zidane não entende como uma equipe é capaz de vitórias difíceis contra um Barcelona, no Camp Nou, e uma derrota diante de um Cádiz. Mas não apenas isso. Como pode vencer a Inter de Milão, no San Siro e perder para o Shakhtar, na Champions League. De acordo com o técnico do Real Madrid, o problema tanto no Campeonato Espanhol quanto na Liga dos Campeões, é a instabilidade.
Não tem explicação
Na última sexta-feira, mais um resultado considerado ruim. Mas, o que explica isso?
“Não tenho explicação. Alternamos momentos bons e maus, outro dia em Milão jogamos bem e três dias depois, para jogar um jogo assim, em casa … É complicado. Mas é a nossa realidade, não temos regularidade. Não podemos mudar a dinâmica de os jogos e isso me incomoda. E acho que aos jogadores também”, disse o treinador, tentando explicar o empate em 2 a 2 com o Mönchengladbach, embora na casa do adversário. Fato é que o Real Madrid jogou mal.
A teoria geral é que o volume excessivo de treinos e jogos explica a falta de atitude em campo. Mas isso não funciona nos grandes jogos, pela importância deles.
O fiasco contra o Alavés foi a terceira desta temporada no Campeonato Espanhol. Em 10 jogos, o Real Madrid marcou 16 gols, mas sofreu mais de um gol por jogo, num total de 12. Na temporada passada, o time sofreu apenas 25 gols em todo o campeonato. No ritmo atual, esta edição renderia 46 gols contra o Real Madrid, quase o dobro. A força defensiva que o time demonstrou no início do campeonato não se manteve.
Verdade é que o time levou pelo menos um gol em nove dos últimos 10 jogos. Nem mesmo Courtois, que dispensa comentários, consegue manter um bom nível. Contra o Alavés, o belga entregou o ouro no segundo gol, por exemplo.
Ter ou não ter a bola
Curiosamente, os números mostram que posse de bola não é um problema para o Real. Em quatro derrotas, – três no Espanhol e uma na Champions – o time tomou conta da bola. Contra Cádiz esse número chegou a 75%. No entanto, nas vitórias nos clássicos, esse percentual caiu muito. Contra o Barcelona, por exemplo, foram 48% de posse de bola. A conclusão desse Real Madrid de Zidane é que o time é melhor dominado do que dominando. Um grande problema para qualquer treinador.
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