Futebol Internacional

Nova Superliga começa a ganhar força na Europa

Aurelio De Laurentiis, dono do Napoli, não gostou da Superliga lançada por Florentino Pérez, presidente do Real Madid e Andrea Agnelli, dirigente máximo da Juventus. De acordo com De Laurentiis, o que houve foi um equívoco em cima de ideia que já vinha pensando há muito tempo. Ele fala de uma nova competição europeia há mais de uma década mas, durante uma entrevista ao ‘Daily Mail’, tendo em vista o jogo contra o Leicester, voltou a se expressar neste sentido.

Aurelio De Laurentiis pode ter contaminado dezenas de pessoas | Foto: Arquivo Napoli

Aurelio De Laurentiis, do do Napoli, defende mudança radical no futebol europeu, mas vingar é outra coisa | Foto: Arquivo Napoli

“O sistema já não funciona. A Champions League e a Liga Europa não geram rendimentos suficientes para os clubes e, para serem competitivos, é necessário gastar mais. O prêmio das competições da UEFA não leva isso em conta. Os clubes têm de se comunicar para criar um ambiente mais moderno e torneio lucrativo”.

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A receita de De Laurentiis também se aplica às ligas nacionais.

“Devemos reduzir o número de clubes nos campeonatos e criar uma liga europeia com um sistema de classificação democrático, baseado no que os clubes alcançam nos seus países. Assim, esse projeto poderia trazer 10.000 milhões de euros para o futebol europeu. Mas é preciso ter vontade e total independência”, afirmou.

 

Florentino Pérez

Mandatário do Real Madrid, Florentino Pérez esteve à frente do projeto Superliga, mas foi um fiasco | Foto: Imago Images

Desinteresse

De Lauentiis concorda com Florentino Pérez sobre o desinteresse dos mais jovens pelo futebol e analisa o caso.

“Se não mudarmos as regras e melhorarmos o espetáculo, eles vão nos abandonar. Pessoas entre 8 e 25 anos, conforme minha pesquisa, pararam de assistir ao futebol e preferem jogar no celular”.

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Entretanto, o dirigente ainda vê uma ‘salvação’ possível através das novas tecnologias.

“O desejo de ver futebol ao vivo em estádios não vai morrer, mas agora existem ‘estádios virtuais’ que podem atrair bilhões de pessoas. O que temos a fazer é colocá-los de volta no caminho do maior e mais influente esporte do planeta”, finalizou.

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