O Congresso Nacional encaminhou para a aprovação do presidente Jair Bolsonaro o Fundo Partidário para as próximas eleições. Os partidos estão gulosos e querem dividir R$ 5,7 bilhões. Mas se formos trazer esses valores para o futebol daria para compor um verdadeiro timaço. E com nomes badalados no mercado da bola. Este é o desejo do MAIS QUE UM JOGO.
Imaginem só um trio ofensivo composto por Neymar, Kylian Mbappé e Erling Haaland. Que poderio ofensivo. Só o artilheiro norueguês, estrela desta janela de transferências, está avaliado em 130 milhões de euros (cerca de R$ 800 milhões). Todos os valores são do site “Transfermarkt”.
O trio ofensivo junto não chega nem à metade do valor calculado para o fundo partidário.
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Para o gol podemos fazer uso do campeão da Eurocopa Gianluigi Donnarumma. Contratado pelo PSG, ele está avaliado em 65 milhões de euros (cerca de R$ 400 milhões).
Nas laterais podemos pegar do Liverpool Trent Alexander-Arnold, de 75 milhões de euros (cerca de R$ 460 milhões), e apostar em outra estrela da Eurocopa: os inglês Luke Shaw, avaliado em 42 milhões de euros (cerca de R$ 259 milhões). Shaw é comparado a Roberto Carlos.
Zaga de responsa custa pouco os partidos
Quer uma dupla de zaga de respeito: o português Rúben Dias, do Manchester City, e Marquinhos, do PSG, juntos valem menos de R$ 900 milhões. Já gastamos tudo? Não ainda tem uma verbinha considerável para o meio-de-campo.
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Queremos outro campeão da Eurocopa e decidimos investir no brasileiro naturalizado italiano Jorginho de 45 milhões de euros (cerca de R$ 276 milhões). Ao seu lado ninguém menos do que o francês Paul Pogba. Seu custo seria de 60 milhões de euros (cerca de R$ 369 milhões).
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E quem cria nesse time? Ainda temos pouco mais de R$ 600 milhões e vamos jogar as nossas economias em um ídolo do Manchester City. O belga Kevin De Bruyne custa 100 milhões de euros (cerca de R$ 615 milhões).
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Assim fechamos o nosso time exatamente com R$ 5,7 bilhões e vamos usar o dinheiro melhor do que o fundo partidário. Mas e o técnico? Melhor esperar então o que temos no investimento privado em campanhas.
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