Quando se fala em grandes treinadores na Europa logo se pensa em Zinedine Zidane ou José Mourinho, por exemplo. Na Inglaterra logo lembram de Pep Guardiola e Jürgen Klopp. Mas a partir de agora um outro nome passa a ser lembrado com mais frequência. Trata-se do alemão Thomas Tuchel, que chega a sua segunda final consecutiva de Champions League.
Tuchel deu um verdadeiro banho tático em Zinedine Zidane na quarta-feira, quando o Chelsea fez 2 a 0 no Real Madrid e se classificou para a final. Um ano antes ele fez o PSG fazer jogo duro na final contra o já montado e poderoso Bayern de Munique: derrota por 1 a 0.
O alemão assumiu o Chelsea no começo do ano, após a saída de Lampard. Logo conseguiu impor seu estilo de jogo, de toques em velocidade e muita marcação. Os espaços são ocupados de forma que o adversário, mesmo com mais posse de bola, não consiga se aproximar da área. A tática foi visível em jogos como a vitória de 2 a 0 sobre o Porto, nas quartas de final, e no próprio primeiro tempo contra o Real Madrid.
– O primeiro tempo foi difícil porque eles tinham mais posse de bola. Mas nunca perdemos o nosso apetite e fomos perigosos no contra-ataque. Tanto que abrimos o placar e depois fomos melhores no segundo tempo – analisou Tuchel após o jogo.
Tuchel despontou no Mainz 05
O futebol europeu começou a olhar para Tuchel quando ele estava no Mainz. Após subir dos juniores para os profissionais, salvou o time da queda em sua primeira temporada em uma arrancada que levou o Mainz para a nona posição. Depois ganhou os seis primeiros jogos da Bundesliga, incluindo o contra o Bayern de Munique. O bom trabalhou começou a gerar o interesse de grandes.
Em 2015 foi anunciado pelo Borussia Dortmund. Mas com o Bayern de Munique em grande fase, não conseguiu mais do que uma Copa da Alemanha. Mesmo assim todos no clube o tratavam com respeito a ele e ao seu trabalho.
Após deixar o Chelsea o PSG apostou em seu trabalho em 2018. Foi impondo um conceito de mais competição a um time que queria viver do brilho de estrelas. Assim craques como Neymar e Mbappé passaram a dar mais resultados. Os dois foram decisivos no famoso mês de agosto do ano passado quando, por conta da pandemia, a Champions League viveu das oitavas à final em menos de um mês.
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Por conta das divergências com Leonardo deixou o PSG com um saldo positivo. Com um vice na Champions, dois títulos franceses, uma Copa da França, uma Copa da Liga e duas Supercopas da França. Agora no Chelsea ainda luta pelo título da Champions League e da Copa da Inglaterra. Assim vai ser difícil não começar a falar em Tuchel quando se pensa nos grandes técnicos do momento na Europa.
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