Futebol Internacional

Dívida do Manchester United cresce R$ 871 milhões em três meses

O Manchester United revelou nesta quinta-feira (21) a extensão do prejuízo com a crise do coronavírus em suas finanças. Nos últimos resultados trimestrais, a dívida do clube aumentou em R$ 871 milhões. Em percentual, equivale a um aumento de 42% no período.

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Manchester United e a crise da Covid-19: nada será como antes

Logo após o anúncio, a diretoria resolveu anular sua previsão anterior para 2020. Isso em razão da incerteza contínua devido ao Covid-19 e às “conseqüências econômicas e financeiras relacionadas”.

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Mas os números mais recentes mostram o quanto o United e outros clubes da Premier League foram atingidos na paralisação. São dois meses sem futebol e, além disso os clubes terão de retornar R$ 102 milhões às emissoras por não haver transmissão da Premier League.

Dívida de R$ 2,9 bi

A dívida líquida do Manchester United disparou para cerca de R$ 2,9 bilhões devido à perda de receita. A situação só piora, considerando que a libra, moeda do Reino Unido, vem enfraquecendo em relação ao dólar. A receita de transmissão caiu mais de 50% em relação ao trimestre anterior. Em valores, chega a R$ 189 milhões, considerando desconto estimado de R$ 102,5 milhões devido à Sky Sports, BT Sports e emissoras internacionais.

A receita da jornada caiu R$ 17 milhões, devido ao adiamento dos demais jogos em casa do Manchester United na Premier League e na Europa League. Além disso, a receita do varejo também caiu R$ 7 milhões por causa do fechamento da megastore do clube.

Futuro sombrio

O vice-presidente executivo do Manchester United, Ed Woodward, descreveu a crise atual como uma das maiores da longa história do clube.

“Nossos resultados do terceiro trimestre publicados hoje refletem um impacto parcial que a pandemia teve no clube. No entanto, o maior impacto será no trimestre atual e provavelmente além do que já tivemos. Ainda há desafios profundos pela frente para o futebol como um todo. É seguro dizer que não será mais um negócio como sempre foi, pelo menos por algum tempo”.

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