O Barcelona deu um drible na crise econômica e atacou o mercado da bola. A janela do clube espanhol é consistente. Como? O Barça fez operações que permitiram um respiro financeiro. A principal delas foi a venda de percentual de direitos de TV.
O trabalho do Barcelona continua, tanto no mercado da bola, quanto para ajeitar a casa. O clube precisa aliviar a folha salarial para inscrever os novos reforços, dentro das normas de fair-play financeiro de La Liga.
O Barcelona vai acelerar na operação saída e fazer uma limpa no elenco. E ainda pode se reforçar mais. O clube vai atacar o Chelsea, em busca de Azpilicueta e Marcos Alonso.
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O Barcelona no mercado da bola
Até aqui, o Barcelona já anunciou cinco reforços: Andreas Christensen, Franck Kessié, Raphinha, Lewandowski e Jules Koundé. O Barça investiu 153 milhões de euros (R$ 810,7 milhões) em contratações. O clube espanhol só gastou mais em três ocasiões no mercado da bola.
O recorde do Barcelona é na temporada 2017/2018. Turbinado pela ida de Neymar para o PSG, o Barça abriu os cofres e gastou 380,1 milhões de euros (R$ 2 bilhões, na cotação atual).
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Naquela ocasião, Ousmane Dembélé, justamente a contratação para remediar o adeus de Neymar, foi o mais caro: 140 milhões de euros (R$ 741,8 milhões, na cotação atual). Já Philippe Coutinho, contratado em janeiro de 2018, custou 135 milhões de euros (R$ 715,3 milhões, na cotação atual).
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Já na temporada 2019/2020, o Barcelona investiu 298,5 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão, na cotação atual). Para tirar Griezmann do rival Atlético de Madrid, o Barça pagou 120 milhões de euros (R$ 635,8 milhões, na cotação atual). Já Frenkie de Jong foi contratado por 86 milhões de euros (R$ 455,6 milhões, na cotação atual).
A temporada 2014/2015 completa o pódio do Barcelona no mercado da bola. O clube investiu 166,72 milhões de euros (R$ 883,4 milhões, na cotação atual). Luis Suárez foi o mais caro: 81,72 milhões de euros (R$ 433 milhões, na cotação atual).
Barça abre os cofres
Pelo andar da carruagem, a atual janela do Barcelona tem chance de ultrapassar a de 2014/2015. O Barça vai precisar investir por Azpilicueta e Alonso, próximos alvos. Até aqui, o brasileiro Raphinha foi o reforço mais caro do clube espanhol. Para tirá-lo da Leeds United, o Barcelona pagou 58 milhões de euros (R$ 307,3 milhões).
O zagueiro Jules Koundé, ex-Sevilla, custou 50 milhões de euros (R$ 264,9 milhões), enquanto Lewandowski, ex-Bayern de Munique, foi contratado por 45 milhões de euros (R$ 238,4 milhões).
Andreas Christensen e Franck Kessié foram oportunidades de mercado. Eles ficaram livres no mercado da bola, após fim do contrato com Chelsea e Milan, respectivamente. Assim, a contratação deles não teve custo entre clubes.
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