O olhar de Messi na direção de Mauricio Pochettino entregou: o craque não gostou de ser substituído no duelo entre PSG e Lyon, pelo Campeonato Francês. A imagem, claro, rodou o mundo e repercutiu. Uma conversa em particular entre os dois aparou as arestas e resolveu a situação. Não foi a primeira vez – e nem tampouco será a última -, que grandes técnicos e craques entram em rota de colisão, seja aqui no Brasil ou pelo mundo.
Quando o técnico é “rockstar”, então… É o caso de José Mourinho. Atualmente na Roma, o técnico português coleciona polêmicas e já entrou em rota de colisão com jogadores algumas vezes. A experiência no Manchester United é um bom exemplo.
Mourinho e Pogba não se entenderam no Manchester United. Inclusive, um vídeo deu o que falar. O astro francês já havia perdido a braçadeira de capitão após criticar o estilo de jogo do time. Em um treino, ao cumprimentar o técnico, ele ouve algo que o desagradou. Instantaneamente, fecha o semblante para o técnico.
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A “treta” maior de Mourinho no United, porém, não foi com Pogba. A relação do técnico com Luke Shaw repercute até hoje. Na Eurocopa, por exemplo, o lateral-esquerdo da seleção da Inglaterra, criticado por Mourinho, relatou o quão ruim foi o convívio com o antigo comandante e disse não entender a fixação do treinador por ele.
Ibrahimovic x Guardiola
Outro relacionamento problemático entre dois nomes de peso do futebol mundial aconteceu no Barcelona. Pep Guardiola e Ibrahimovic não se deram bem. O craque sueco, sempre que pode, critica o treinador. Ibra, inclusive, já chamou o técnico de “covarde”.
Às vezes, o clima pode esquentar entre um craque e técnico. Foi o que aconteceu no Manchester City, em 2013, na época de Roberto Mancini e Balotelli. Eles já haviam trabalhado juntos na Inter de Milão. Na Inglaterra, após uma entrada mais ríspida do centroavante em um companheiro no treino, Mancini cobrou Balotelli. Os dois trocaram empurrões. A turma do deixa disso precisou ajudar.
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Eto’o, na época de Mallorca, teve um episódio polêmico com Luís Aragonés. Ao ser substituído, o atacante camaronês não gostou nada e atirou um copo d’água no chão. O técnico, então, foi tirar satisfação e segurou Eto’o pela camisa.
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Ídolo do La Coruña, Djalminha, em 2002, perdeu a cabeça, em um episódio que lhe custou até mesmo uma vaga na Seleção Brasileira. O craque não gostou de uma marcação no treino, que era apitado pelo auxiliar do técnico Javier Irureta. O comandante, então, apoiou o membro da comissão técnica. Djalminha discutiu com Irureta e chegou a dar uma cabeçada no técnico.
Casos brasileiros
No Brasil, o técnico Vanderlei Luxemburgo já entrou em rota de colisão com alguns craques. Em 1995, ele e Romário se estranharam. O Baixinho chegou a cobrar mudanças na comissão técnica. Luxa, pouco tempo depois da briga pública, pediu demissão. O técnico já lamentou o episódio com o craque.
Em outra passagem pelo Flamengo, Luxa se desgastou com Ronaldinho Gaúcho. No início de 2012, o técnico descobriu uma “escapulida” de R-10. Ele levou uma mulher à concentração. O clima entre eles ficou ruim. O Fla até tentou contornar a situação. Na Bolívia, em duelo pela Libertadores, promoveu um “encontro protocolar” para selar a paz. Luxemburgo perdeu a queda de braço e foi demitido um pouco depois.
Outro caso no Flamengo aconteceu em 2009, com Adriano Imperador e Cuca. Na ocasião, também houve uma coletiva para lá de desconfortável com os dois. O técnico caiu um pouco depois. Andrade assumiu e levou o clube carioca ao hexa brasileiro.
Mais ‘tretas’ no Brasil
No Palmeiras, em 2017, Cuca entrou em rota de colisão com Felipe Melo. O volante chegou a ser afastado do elenco. Um áudio do jogador, com críticas ao técnico, vazou. O relacionamento entre eles foi conturbado.
Já em 2010, um episódio marcante aconteceu entre Dorival Júnior e Neymar no Santos. O técnico vetou que o então jovem craque cobrasse um pênalti. Houve discussão em campo e o clima esquentou no vestiário. Neymar foi punido. Dorival queria uma suspensão maior. Sobrou para ele. Dorival, então, foi demitido.
Rogério Ceni e Ney Franco, em 2012, não tiveram um bom relacionamento no São Paulo. O goleiro chegou a criticar abertamente o técnico, que comprou a “briga” e respondeu. Ceni e Ney Franco viraram desafetos.
Um episódio que deu o que falar aconteceu em 2019, no Fluminense. Ao ser substituído, Ganso chamou o técnico Oswaldo de Oliveira de “burro”. O comandante retrucou e xingou o meia de “vagabundo”. Foi preciso conter os dois.
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