O lateral-direito Marcinho, cujo contrato com Botafogo se encerrou no dia 31 de dezembro de 2020, prestou depoimento, junto ao pai, Sergio Lemos de Oliveira, sobre o atropelamento de um casal no Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Marcinho foi ouvido na 42ª delegacia. De acordo com o delegado Alan Luxardo, os dois confirmaram que o jogador dirigia o veículo que causou o acidente.
O atleta atropelou um casal de professores na noite do dia 30 de dezembro e não prestou socorro. Alexandre Silva de Lima morreu no local, enquanto Maria José Cristina Soares continua internada, em recuperação de cirurgia nas duas pernas.
De acordo com delegado que apura o caso, Marcinho e o pai confirmaram que o jogador dirigia o veículo no dia do acidente. Eles afirmaram que o carro estava aproximadamente a 60 km/h e que o jogador não estava alcoolizado.
“Ele alegou que estava dirigindo em velocidade normal, isso vai ser comprovado com a perícia. E que o casal entrou na frente dele de forma repentina, foi isso que ele alegou. Nós vamos atrás de testemunhas, que já estão identificadas, para verificar essa versão”, declarou o delegado Alan Luxardo.
Marcinho não prestou socorro
Na versão de Marcinho, ele tentou se desviar de Maria José Cristina Soares, mas acabou atingindo Alexandre Silva de Lima. Sobre não prestar socorro, a alegação foi que o lateral-direito teve medo de ser linchado por ser figura pública.
“O Márcio é uma pessoa pública, recebe ameaças pela torcida do Botafogo já há algum tempo. Tem lugar que ele nem frequenta por causa disso. Ele ficou muito assustado na hora, com vidro nos olhos, e ficou com medo de ser linchado porque as pessoas estavam juntando no local”, declarou o advogado Gabriel Habib, que representa o jogador.
O delegado vai ouvir mais testemunhas para dar sequência ao inquérito policial do acidente.
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