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Fred garçom e ousadia de Roger: como o Fluminense fez história na Argentina

O Fluminense fez história na Argentina ao derrotar o River Plate por 3 a 1 na Argentina e garantir vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores. Com uma atuação segura, o Tricolor não lembrou em nada o time que vinha de duas derrotas seguidas na temporada. O amadurecimento de Fred e a ousadia do técnico Roger Machado explicam o feito do Tricolor.

Após perder de 2 a 1 para o Junior no maracanã e cair por 3 a 1 para o Flamengo na final do Campeonato Carioca, o Fluminense reagiu. A atuação contra o River Plate transmite segurança ao treinador e seus comandados.

Roger Machado deixa o gramado após o jogo contra o River Plate (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

Roger Machado fez quatro alterações em relação ao time que vinha jogando. Nas laterais escalou Samuel Xavier e Egídio nas vagas de Calegari e Danilo Barcelos, respectivamente. Mas o que mais mudou o time foi Caio Paulista e Gabriel Teixeira no ataque. Luiz Henrique e Kayky foram barrados. O treinador reconheceu a importância dessa mudança.

– A gente conseguiu em parte com o Caio e o Biel ficar mais rápidos, ganhamos em posicionamento. E isso sem desguarnecer o meio de campo. Uma mudança sensível de posicionamento e de jogadores com outras características – disse Roger.

MAIS! Fred torceu pelo River Plate. Entenda!

O treinador reconheceu o bom desempenho do time.

– O nível de concentração foi alto e conseguimos ser muito eficientes. Era muito difícil buscar uma vaga na Argentina com três times lutando por classificação. Mas conseguimos ter a cabeça no lugar mesmo quando o jogo não estava para nós – disse ele.

Fred melhora com a idade

Fred teve uma boa atuação contra o River Plate. Mas é humilde (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

Outro fator importante contra o River Plate foi a experiência de Fred. Percebendo que estava sendo muito marcado, o jogador recuou um pouco e abriu espaço para a entrada na área de outros companheiros. Assim virou garçom e deu passe para os dois primeiros gols do Tricolor.

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No primeiro a assistência encontrou Caio Pauliosta na cara do gol. No segundo, acionou Nenê para um chute cruzado. Mas o jogador foi humilde.

– Não adiantava de nada dar os passes se o Caio e o Nenê não fizessem os gols. O que mais chamou a atenção foi a nossa personalidade. Viemos de uma decisão em que a gente queria ter ganho. Mas nada nos abala. Apenas concretizamos o que fizemos na competição inteira – disse ele.

Agora o Fluminense volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O Tricolor vai estrear no próximo sábado enfrentando o São Paulo. As duas equipes vão se enfrentar a partir das 21h(de Brasília), no Morumbi. O Tricolor não conquista o título desde 2012.

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