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Fluminense testa sistema de jogo diferente e busca evolução para a Libertadores

O Fluminense aproveitou o clássico com o Botafogo, neste sábado, pelo Carioca, para testar um novo sistema de jogo, de olho na Libertadores. O técnico Roger Machado apostou em uma trinca de volantes, com Wellington, Martinelli e Yago Felipe. Desta forma, Nenê atuou pela ponta esquerda, enquanto Kayky jogou pela direita, com Fred centralizado.

Roger Machado Fluminense

Roger Machado prepara o Flu para a Libertadores | Foto: Mailson Santana / Fluminense / Divulgação

Roger Machado explicou a escolha pelo novo sistema e reconheceu que é uma alternativa para a Libertadores. Na quinta-feira, o Fluminense estreia contra o River Plate, no Maracanã.

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“A motivação de entrar com sistema diferente na partida passa pela estratégia do jogo. Acreditava que poderia levar vantagem e me defender melhor do estilo de jogo do Botafogo. Mas sem dúvida nenhuma foi também uma proposição importante que pode, sim, ser alternativa para o jogo da estreia na Libertadores”, declarou o técnico.

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Roger avaliou a atuação do Fluminense, pontos que o time precisa melhorar e destacou a classificação garantida para a semifinal do Carioca.

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“Foi um jogo que tivemos consistência importante. Coletivamente fomos muito bem, pecamos em alguns aspectos, muito semelhante ao jogo anterior. No refinamento da jogada no terço final, numa tentativa de escolher uma última jogada diferente em vez de terminar a jogada. Mas vencemos, uma partida que tivemos equilíbrio grande e que nos deu tranquilidade de focar somente na Libertadores. Já estamos classificados e tendo último jogo para definir a colocação entre aqueles que estarão na próxima fase do Estadual”, acrescentou o treinador.

Fluminense estuda o River Plate

Por falar em Libertadores, Roger Machado já conhece detalhes do River Plate, apesar de avisar que ainda vai se aprofundar no rival argentino.

“O River tem o mesmo técnico há quase cinco anos, com modelo muito clássico de jogar. Com médios no meio de campo, com meia de articulação na cabeça desses médios, com dois atacantes na frente. É um time que propõe o jogo com amplitude dos laterais buscando desequilíbrio. Quase que os laterais não participam da jogada de articulação, protegendo o time das transiçoes com três jogadores de forte pegada no pós-perda da bola. Claro que agora olhamos com detalhamento, mas o segredo e o sucesso do River é a continuidade e a qualidade em modelo bem desenvolvido há muito tempo”, analisou.

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