A história de Diego Ribas no Flamengo é cheia de altos e baixos, mas seu comprometimento com o Rubro-Negro é inegável. Ele chegou ao clube em 2016 para ser a principal referência da equipe, mas a falta de títulos nos primeiros anos pesaram. Diego não conseguiu ser uma unanimidade entre os torcedores.
Curiosamente, seu maior momento no Flamengo aconteceu quando ele retornou de uma lesão séria e era reserva na equipe de Jorge Jesus. Em 2019, ele teve proposta para atuar nos Estados Unidos e encerrar a carreira na MLS, mas decidiu ficar.
– Uma proposta pesada, que já pensava em pós-carreira, três anos de contrato, algo maravilhoso, Estados Unidos. E ali eu respiro fundo e falo: “não posso sair daqui, eu não consigo deixar. Tá faltando alguma coisa” – disse em entrevista ao Jota Jota Podcast.
Uma semana depois de decidir renovar com o Flamengo, no dia 24 de julho, Diego quebrou a perna na partida contra o Emelec-EQU, pela Libertadores. A lesão tinha previsão de retorno de cinco a seis meses, mas Diego não tinha esse tempo.
– Me recusei a desistir. Faltavam cerca de cinco meses para acabar a temporada. Fiz a cirurgia e falei pro médico que iria voltar em 12 semanas, nas semifinais da Libertadores. Coloquei na minha cabeça: “eu vou voltar, vou jogar e vou ser campeão da Libertadores.”
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No dia 23 de novembro, Diego entrou em campo aos 38 minutos do segundo tempo da final da Libertadores contra o River Plate-ARG. O Flamengo perdia por 1 a 0, mas o camisa 10 mudou o jogo. Além disso, foi dele o lançamento para Gabigol marcar o gol da virada e dar o título ao Rubro-Negro.
No final de 2020, Diego recuperou a condição de titular da equipe, mas hoje, aos 36 anos, volta a sentir a pressão pelo lugar no time. Mas a experiência faz com que ele não se abale com as circunstâncias.
– Eu era titular absoluto e fui para o banco de reservas. Mas eu continuei treinando muito forte e recuperei a minha posição. Então, todos esses acontecimentos que fazem você ter uma conexão direta, real e de respeito com aqueles que estão ao seu lado. Hoje, eu estou ali para servir. Eu penso em como eu posso melhorar o ambiente, se eu posso auxiliar alguém, proteger alguém que precisa de algo diferente – concluiu.
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Com a chegada de Renato Gaúcho e as mudanças táticas no time, Diego não está conseguindo render tão bem como volante. Ao mesmo tempo, quando Thiago Maia entra na equipe, o rendimento melhora e isso faz parte da torcida pedir a volta do camisa 10 para o banco.
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