O lateral-esquerdo Rafael Carioca tem apenas dois jogos pelo Botafogo, mas já está sendo perseguido pela torcida por conta das atuações ruins. Ele estreou contra o Volta Redonda e falhou na marcação nos golos do rival no empate por 2 a 2. Depois teve lances bizarros no empate por 1 a 1 com o ABC, que custou a eliminação na Copa do Brasil. Mas a lista de perseguidos da torcida botafoguense é antiga.
Até mesmo quando o Botafogo montava grandes times o torcedor escolhia sempre alguém para ser o vilão. Também lateral pelo lado esquerdo, Jefferson foi alvo nos anos 90. E olha que o jogador teve passagens pela Seleção Brasileira.
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Rafael Carioca ainda tem a chance de mudar a imagem. Mas a pressão é grande. Um torcedor chegou a pedir nas redes sociais para que o prefeito Eduardo Paes impedisse que o jogador usasse o ‘Carioca” no nome para não manchar o nome da cidade.
O MAIS QUE UM JOGO relembra a lista de perseguidos da torcida:
Jefferson
O lateral-esquerdo conquistou títulos importantes pelo Botafogo, como o Campeonato Carioca de 1997, onde teve grandes atuações. Mas volta e meia caía em desgraça com a torcida, que cobrava a sua saída do time. Por conta disso foi trocado por seis meses em 1995 pelo volante Leandro Ávila do Vasco. A transação envolveu o volante Nelson. O azar de Jefferson foi tanto que no período em que ele teve fora o Glorioso foi campeão brasileiro.
Márcio Teodoro
O zagueiro Márcio Teodoro já não era um dos preferidos da torcida. Mas caiu em desgraça após falhar feio em um lance com Romário na final da Taça Guanabara de 1995. O Glorioso saiu perdendo por 2 a 0, buscou o empate, mas acabou perdendo por 3 a 2 em uma falha grotesca dele. O jogo ficou marcado pela expulsão de Túlio.
Júlio César
Poucos lembram, mas o zagueiro Júlio César foi jogador do Botafogo em 1998. Titular da Seleção Brasileira na Copa de 1986, o defensor chegou ao Alvinegro já em fim de carreira. Suas falhas eram tantas que acabou sendo dispensado após seis meses de contrato.
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Max
O goleiro Max, que morreu em 2017 vítima de uma doença auto-imune, também foi muito perseguido na década passada pela torcida do Botafogo. Quis o destino que ele entrasse na vaga do expulso Julio Cesar no primeiro jogo da final do Campeonato Carioca de 2007, também diante do Flamengo. Já na segunda partida o Alvinegro ganhava por 2 a 1 quando o goleiro “aceitou” um chute de fora da área de Renato Augusto. A final foi para os pênaltis, mas Max não agarrou nenhuma cobrança e Urubu foi campeão. Além disso cometeu muitos erros. Assim virou alvo da torcida.
Emerson
Após fazer gols contra em clássicos contra o Flamengo, inclusive na final da Taça Rio de 2009, o zagueiro Emerson caiu em desgraça. No Brasileirão, em um jogo no Estádio Nilton Santos, a torcida chegava a aplaudir seus erros de maneira irônica.
Fahel
O volante Fahel jogou pelo Botafogo entre 2009 e 2010, sendo campeão carioca neste ano. Apesar da sua regularidade a torcida o via como símbolo de falta de categoria. A perseguição aconteceu porque o Alvinegro quase foi rebaixado em 2009 no Brasileirão.
Leonardo Valencia
Contratado como solução pelo Botafogo em 2017, Leonardo Valencia ficou dois anos no clube. Mas sempre se esperava que ele fosse engrenar. O desespero rendeu a ele o apelido de “Léo Falência”, dado pela torcida.
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