Vasco precisa se reinventar antes que seja tarde para o acesso

A diretoria do Vasco contratou reforços de bom nível, os salários não estão atrasando como antes, mas o time não engrena na Série B. Saiu Marcelo Cabo, entrou Lisca e a irregularidade e as más atuações continuam. O Cruzmaltino chega ao final do primeiro turno longe do G-4 e em má fase técnica.

Com o encerramento da 19ª rodada, o Vasco encerrou o turno na 11ª posição na tabela de classificação. Além disso, está a cinco pontos do grupo de acesso à Série A, o G-4.

Ataque funciona, mas defesa entrega o jogo (Divulgação/Vasco)

Olhando os números da equipe, algumas informações ajudam a entender o cenário. O ataque não tem números ruins. A média é de 1,2 gols por jogo, a mesma do líder Coritiba e melhor que outros dois times que estão no G-4.

O problema, entretanto, é a defesa e, consequentemente o saldo de gols. O Cruzmaltino é o décimo segundo lugar no ranking das defesas menos vazadas e décimo no saldo de gols.

– A gente toma muitos gols, isso é capital para uma equipe que almeja o acesso. Os jogadores queriam um jogo mais ofensivo mas, infelizmente, eu não estou conseguindo dar essa característica vitoriosa para o Vasco com esse estilo de jogo – afirmou o técnico Lisca.

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O próximo adversário, o Operário-PR, é o único com saldo de gols pior que está acima do Vasco na tabela. No G-4, todos têm seis ou mais gols de saldo.

Um zagueiro está na pauta de reforços da diretoria para o segundo turno da Série B, mas o dinheiro e curto e as opções poucas.

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O duelo deste sábado no Paraná encerra uma sequência de cinco jogos com pouco intervalo de tempo. No atual estágio da equipe, um empate já será um bom negócio.

Em seguida, Lisca terá uma semana livre para treinar pela primeira vez desde que assumiu a equipe. Assim, o duelo contra a Ponte Preta no domingo 29, em São Januário, será um teste importante para avaliar o que esperar para o restante da competição.