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Presidente do Vasco espera novo começo após paralisação

Alexandre Campello, presidente do Vasco, espera novo começo após paralisação do futebol pela pandemia do coronavírus. A equipe Cruz-Maltina esteve longe de embalar nos primeiros meses de 2020, sob o comando de Abel Braga. Em 14 jogos, foram apenas quatro vitórias, além de cinco empates e cinco derrotas.

Alexandre Campello (Foto: Reprodução Youtube)

O desempenho ofensivo é um dos aspectos mais criticados da equipe de São Januário. Com oito gols a favor e dez contra, o Vasco marcou em apenas 43% dos jogos que disputou. Este é o pior desempenho entre as equipes da série A do Campeonato Brasileiro.

A saída de Abel Braga do comando e a suspensão das atividades do elenco já são vistas como uma oportunidade para recomeçar. Em entrevista nesta sexta ao programa Donos da Bola da Band/RJ, Campello reconheceu o baixo rendimento do time.

– Os resultados não apareceram, o desenvolvimento do futebol não foi o que esperávamos. Lamentavelmente as coisas não caminharam. Não podemos culpar o Abel, não podemos culpar um só, entra tudo, diretoria, comissão técnica – afirmou o dirigente.

– Talvez com essa paralisação, a retomada nos ajude a encaixar o time para que ele renda mais – projetou.

O primeiro passo para o recomeço da temporada será a contratação de um novo treinador. Campello disse que o assunto será tratado nos próximos dias pela cúpula do futebol do clube.

– A partir de segunda-feira da semana que vem vamos pensar no nome de um novo treinador. A escolha deve ser baseada em vários aspectos: qualidade do treinador, perfil. Pode ser estrangeiro ou não – explicou.

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Efeitos da paralisação sobre as finanças

Alexandre Campello se mostrou preocupado com o futuro da temporada. Os clubes concederam férias coletivas de 20 dias aos jogadores, a partir de 1º de abril. Acredita-se, portanto, que os treinos sejam retomados a partir do dia 21, mas nada é certo no momento.

O que quer que aconteça, é certo que os impactos financeiros da crise do coronavírus sobre os clubes será grande.

– Eu entendo que o atleta de futebol não quer ter redução dos salários, mas precisamos entender que toda a sociedade vai perder com isso. Se houver uma paralisação para além dos período de férias vamos ter que discutir redução de salários. Não existe toda a sociedade perder e os jogadores e comissão técnica não passarem por isso – alertou.

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