No Vasco, opção por técnico estrangeiro perde força

No Vasco, opção por técnico estrangeiro perde força. Sem treinador desde a saída de Abel Braga há dez dias, a diretoria vem trabalhando na busca de um nome. Com a chegada do novo Vice Presidente de Futebol, José Luis Moreira, cresceram os rumores sobre um profissional português.

O nome mais cotado era o de Ricardo Sá Pinto, ex-treinador do Braga. José Morais, ex-auxiliar de José Mourinho e atual treinador do Jeonbuk, da Coréia do Sul, também foi cogitado.

Em reunião por videoconferência nesta quarta-feira, José Luis Moreira e o diretor-executivo de futebol, André Mazzuco, discutiram o assunto.

A preocupação dos dirigentes é quanto ao tempo que o novo treinador terá para conhecer o elenco com o futebol paralisado. Com os problemas do calendário, também há a expectativa de que quando os jogadores retornarem, o tempo será curto.

Em vista disso, os dirigentes pensam que faz mais sentido um treinador nacional, que já tenha familiaridade com o plantel. Que conheça o Vasco e seus problemas, e que tenha acompanhado o time em 2020.

A questão financeira também pesa na decisão. Para um técnico brasileiro que esteja disponível no mercado, treinar um clube da série A é sempre uma oportunidade. É comum o dinheiro ficar em segundo plano.

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Três nomes se destacam

Com a prioridade por um treinador local, o nome de Thiago Larghi desponta como favorito. Ele tem a preferência de Mazzuco e já mostrou estar acompanhando o futebol do Vasco. Sem clube desde que deixou o Atlético-MG em 2018, ele já deixou claro sua disposição para assumir o time.

Outro que pode ser uma boa solução para o Cruz-Maltino é Zé Ricardo. Ex-treinador do clube, conhece bem São Januário, e tem a seu favor um currículo mais extenso.

Correndo por fora, o auxiliar permanente, hoje técnico interino do Vasco, Ramon Menezes, é um nome que agrada a vários setores do clube. Entretanto, pesa contra ele a falta de experiência.

Com a decisão dos clubes da Série A de conceder 20 dias de férias aos jogadores a partir de 1º de abril, o novo treinador não iniciará seu trabalho antes do dia 21. O Vasco tem, portanto, menos de quatro semanas para definir seu novo treinador.