Um europeu e um sul-americano. Essa é a receita de sucesso para uma boa final de Mundial de Clubes da Fifa. Mas nem sempre isso acontece. Infelizmente, para os times da América do Sul, algumas vezes representantes africanos, asiáticos e da Concacaf se metrem na decisão.
A Europa sempre consegue emplacar um finalista no Mundial de Clubes. A exceção foi em 2000, no Brasil, quando Corinthians e Vasco fizeram a grande decisão. Naquela ocasião os paulistas venceram o torneio na disputa de pênaltis.
Nesta temporada o Flamengo inicia a disputa pelo título. Para alertar os flamenguistas e, porque não, ao Real Madrid, o MQJ MEMÓRIA de hoje relembra grandes zebras do Mundiual de Clubes da Fifa:
2010 – Mazembe
O futebol brasileiro foi vítima de uma zebra no Mundial de Clubes pela primeira vez em 2010. O Internacional foi surpreendido pelo Mazembe, clube congolês, na semifinal. O Colorado caiu por 2 a 0. O goleiro Kidiaba, que fazia uma comemoração peculiar, virou figura marcante
Naquela ocasião, sob o comando do técnico Celso Roth, o Inter reunia nomes como Guiñazú, Tinga, D’Alessandro, Rafael Sobis, Leandro Damião, Oscar e Giuliano.
Na final, entretanto, o Mazembe não foi páreo para a Inter de Milão, que fez 3 a 0 e foi campeã. O Internacional, por sua vez, bateu o Seongnam, da Coreia do Sul, por 4 a 2, e ficou com terceiro lugar do Mundial.
2013 – Raja Casablanca
O Raja Casablanca, do Marrocos, aprontou para cima do Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho, em 2013. Na semifinal, o Galo tombou por 3 a 1. Sob o comando de Cuca, o Atlético-MG, então, disputou o terceiro lugar contra o Guangzhou Evergrande, da China, e venceu por 3 a 2.
Já o Raja Casablanca não resistiu ao Bayern de Munique, à época comandado por Pep Guardiola. O clube alemão fez 2 a 0 e faturou o título.
2016 – Kashima Antlers
Em 2016, o Kashima Antlers superou o Atlético Nacional na semifinal. A equipe japonesa fez 3 a 0 e avançou à decisão. O resultado foli lamentado no Brasil porque o time colombiano tinha sido muito solidário com a Chapecoense, cedendo o título da Copa Sul-Americana ao clube por conta do acidente aéreo que vitimou a delegação catarinense.
O Kashima fez jogo duro e deu trabalho ao Real Madrid de Cristiano Ronaldo na final. O clube merengue saiu na frente, mas levou a virada. CR7 empatou. O duelo foi para a prorrogação. Cristiano Ronaldo anotou outros dois gols e evitou o que poderia ser uma nova zebra japonesa.
2018 – Al Ain
Em 2018, o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, surpreendeu o River Plate de Marcelo Gallardo. O clube argentino, após empate por 2 a 2, caiu nos pênaltis e teve de disputar o terceiro lugar – goleou o Kashima Antlers por 4 a 0.
Na decisão, o Real Madrid atropelou o Al Ain: 4 a 1.
2021 – Tigres
Em o Palmeiras sofreu com duas zebras. Na semifinal, o Tigres fez 1 a 0 e acabou com o sonho do clube paulista.
O Palmeiras também caiu na disputa pelo terceiro lugar. O Al-Ahly, do Egito, levou a melhor na decisão por pênaltis, após o empate sem gols. O Verdão terminou em quarto lugar e se despediu do Mundial sem ter feito um gol no tempo normal nos dois jogos.
Já na final, o Bayern de Munique derrotou o Tigres e fez 1 a 0.
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