A torcida do Flamengo já respira a final da Libertadores, como o “AeroFla” mostrou. A Nação abraçou o time e deu aquele apoio na viagem a Porto Alegre, última parada antes de Montevidéu, palco da decisão continental contra o Palmeiras, no sábado, dia 27. Por sinal, o Estádio Centenário já está na história rubro-negra. Foi lá que o Fla foi campeão do torneio pela primeira vez. O MQJ Memória pega carona na final e relembra o título rubro-negro de 1981.
O Flamengo foi campeão da Libertadores logo de cara, justamente na primeira edição que disputou. O título Brasileiro de 1980 levou o clube carioca à competição continental, que abriu o caminho para o Fla pintar o mundo de rubro-negro.
Foi em Montevidéu, no Estádio Centenário, que o Flamengo chegou à glória na Libertadores. O Uruguai foi palco do jogo de desempate, como previa o regulamento da época. O Fla venceu o Cobreloa, no Maracanã, por 2 a 1, mas perdeu no Chile por 1 a 0. Sendo assim, foi necessária a terceira partida.
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Então, no dia 23 de novembro de 1981, o Flamengo fez história na Libertadores, com a geração de Leandro, Mozer, Júnior, Andrade, Zico, Nunes & Cia.
A trajetória rubro-negra na Libertadores de 1981 começou no Grupo 3, com Atlético-MG, Cerro Porteño e Olimpia. O Fla venceu dois jogos e empatou quatro. A mesma campanha do clube mineiro. Sendo assim, como previa o regulamento, Flamengo e Atlético-MG precisaram disputar um jogo de desempate. A partida entrou para a história.
A confusão entre Atlético-MG e Flamengo
A rivalidade entre Flamengo e Atlético-MG era pura tensão, desdobramento do título rubro-negro em cima do rival no Brasileiro de 1980. O jogo extra da Libertadores, em Goiânia, descambou para a violência. O árbitro José Roberto Wright expulsou Reinaldo por entrada dura em Zico. O Galo, então, passou a reclamar ainda mais. O jogo virou barril de pólvora. Éder, Palhinha e Chicão levaram o cartão vermelho, por ofensas e reclamações contra Wright. O goleiro João Leite caiu no gramado, por sentir dores. Sem poder fazer substituição – todo o banco fora expulso por invadir o gramado -, o Galo ficou sem o número mínimo de atletas e o duelo não chegou ao fim.
O Flamengo foi declarado vencedor pelo Comitê Executivo da Confederação Sul-Americana, que entendeu que o clube carioca não foi o responsável pelos incidentes. O Fla avançou de fase. Na ocasião, era um triangular semifinal, em que teve pela frente Deportivo Cali e Jorge Wilstermann. O clube carioca venceu os quatro jogos e carimbou a vaga para a decisão.
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O Cobreloa chegou à final após superar um grupo com Nacional e Peñarol, ambos do Uruguai e com mais tradição. No primeiro jogo da decisão, o Flamengo fez 2 a 1, no Maracanã, no dia 13 de novembro. Zico marcou duas vezes.
No Nacional de Chile, no dia 20 de novembro, o Cobreloa fez 1 a 0 e forçou o jogo de desempate. O clube carioca sofreu com um clima de guerra e com entradas violentas do time chileno, em especial de Mario Soto.
A glória rubro-negra de 1981
O Flamengo, então, foi para Montevidéu e deu o troco na bola. Com dois gols de Zico, artilheiro daquela Libertadores, com 11 gols, o Fla despachou os chilenos e conquistou o título no Estádio Centenário. A final ainda ficou marcada pela forra e mais um episódio de violência. Anselmo entrou no fim do jogo e acertou Mario Soto, sendo expulso.
A escalação do Flamengo na final contra o Cobreloa: Raul; Leandro, Marinho, Mozer, Júnior; Nei Dias, Andrade, Adílio e Zico; Tita e Nunes (Anselmo). Técnico: Paulo César Carpegiani.
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