A Arábia Saudita está jogando pesado no mercado da bola. Com planos de sediar a Copa do Mundo de 2030, o país planeja investir alto na chegada de grandes nomes, que possam promover o futebol saudita. Mas esta é a primeira vez que uma nação sai levando craques de todos os lados? Este é o tema do MQJ Memória de hoje.
Recentemente os árabes apostaram em nomes como Cristiano Ronaldo e Karim Benzema. Além disso investiram em técnicos. O Botafogo acabou de perder o português Luís Castro, que deixou a liderança do Brasileirão para se aventurar em terras árabes. Mas esse não é um fenômeno único.
Abaixo algumas ligas que tiveram grande protagonismo:
Colômbia (1948)
A Colômbia foi o primeiro país a criar problemas para os outros com altos investimentos. Em 1948 o bilionário Alfonso Senior assumiu a presidência do Millonarios de Bogotá. Foi o ponto de partida para a criação de uma liga pirata.
Com jogadores argentinos em greve e a Europa vivendo um cenário nada agradável após a Segunda Guerra Mundial, a Colômbia passou a contratar jogadores para esta liga pirata, chamada Dimayor.
Não havia limites de estrangeiros e muito dinheiro rolando. Foi fácil atrair nomes como Di Stefano e Heleno de Freitas. Vieram até jogadores da Europa, como Charles Mitten, que tinha se destacado no Manchester United.
Após três anos, sob pressão da Fifa, a Federação Colombiana de Futebol acabou com a festa de uma maneira curiosa: passou a oficializar a Liga, que teria que seguir as regras da entidade.
Itália (Anos 80)
A Itália se tornou o destino de grandes craques do futebol mundial nos anos 80. Com o mundo ainda longe da globalização e os demais países da Europa fechados para a chegada de estrangeiros, o país da Bota jogou pesado em uma liga de estrelas.
Com muitos milionários investindo em clubes, como Silvio Berlusconi por exemplo, a Itália passou a ter seus campeonatos transmitidos para todo o mundo. Por lá passaram craques como Zico, Toninho Cerezo, Paulo Roberto Falcão, Sócrates, Maradona, Platini, Gulit e outros.
Com a crise econômica nos anos 90, o país começou a ganhar a concorrência de outras ligas da Europa, já abertas a estrangeiros.
China (anos 2000)
A China tentou ser uma potência no futebol mundial e na década passada jogou pesado no mercado em busca de jogadores. Vários países foram vítimas do domínio financeiro dos chineses.
Aqui no Brasil a maior vítima foi o Corinthians, que viu a China levar craques como Gil e Renato Augusto. Conca, Hulk, Alex Teixeira e Jackson Martínez foram alguns dos nomes que também atuaaram no país asiático.
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