Zagueiro brasileiro é ‘eleito’ vilão após queda do PSG

O zagueiro Beraldo foi “eleito” pelo jornal francês “Le Parisien” como o vilão da eliminação do PSG na Champions League diante do Borussia Dortmund, na última terça-feira, porque o gol de Hummels foi marcado de cabeça em falha de marcação do cria do São Paulo.

BERALDO CRITICADO

Beraldo e Marquinhos, ao fundo – PSG x Dortmund, semifinal da Champions 2024 (Foto: Matthias Hangst/Getty Images)

Além disso, o jornal francês citou exatamente essa situação para exemplificar uma falta de experiência do garoto de 20 anos que faz dupla de zaga com Marquinhos.

– Esperava-se que Beraldo desse a volta por cima após seus últimos jogos ruins na Champions. O brasileiro até elevou o nível de seu jogo no primeiro tempo, travando Adeyemi aos 12 minutos e fazendo boa cobertura aos 19. No entanto, sua marcação falha resultou no gol de Hummels. Sua inexperiência custou muito caro nesse lance – escreveu o jornal.

Beraldo levou nota 3,5, mas essa não foi a pior nota dada pelo “Le Parisien” a um jogador do PSG. Gonçalo Ramos, com nota 3, teria sido o pior do jogo.

Beraldo chegou ao PSG na atual temporada, participou de 21 jogos e marcou dois gols até o momento, apesar da pouca experiência. Contudo, o garoto se tornou titular da equipe após Lucas Hernández sofrer grave lesão no joelho, com previsão de retorno apenas para a próxima temporada.

MBAPPÉ NÃO PASSA ILESO TAMBÉM

Outro jogador mal avaliado pela imprensa da França foi Mbappé, que recebeu do “Le Parisien” a mesma nota de Beraldo. Ele também recebeu criticas da “RMC Sports”, que questionou até mesmo a preparação do astro para os duelos com o Borussia Dortmund e a gestão de Luis Enrique.

Sobre sua atuação, o “L’Équipe” publicou:

– Sua última partida com o PSG na Champions League pareceu um pesadelo. Jogando pela ponta esquerda, o atacante se mostrou tecnicamente frágil durante longos períodos. Dominado por Hummels no um contra um, quase nunca superou o rival. Ele errou de perto, aos 36 minutos, e teve o azar de acertar o travessão, aos 86 minutos. No fim, eram os seus cruzamentos os mais perigosos. Tão pouco para um candidato à Bola de Ouro – avaliou o jornal.