Futebol Internacional

Um voando, outro penando: Cristiano Ronaldo e Messi em estágios diferentes em 2020

O mundo do futebol presenciou mais um duelo entre Messi e Cristiano Ronaldo, protagonistas da bola há mais de dez anos. Os craques estão em reta final de carreira e o duelo entre Barcelona e Juventus, pela Champions League, mostrou que as feras estão, no momento, em estágios diferentes. E não só pelos dois gols marcados por CR7 e pelo fato de Messi ter passado em branco. A questão vai além.

CR7 e Messi

CR7 e Messi vivem momentos bem diferentes | Foto: JOSEP LAGO/AFP via Getty Images

Cristiano Ronaldo é dois anos mais velho do que Messi. Mas, aos 35 anos, o craque português mostra que tem uma capacidade física de impressionar. O faro de gols continua afiado. Nesta temporada, pela Juventus, tem 12 gols em dez jogos.

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CR7 também exibe versatilidade e se destaca na função que for, seja na ponta, como uma espécie de segundo atacante ou até um pouco mais centralizado. Por sinal, virar de fato uma referência no ataque pode prolongar ainda mais a carreira do astro português.

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Além dos atributos técnicos e físicos, Cristiano Ronaldo completa o quadro com a força mental. Ele é obstinado. Um exemplo foi quando alcançou a marca de 750 gols na carreira, no início de mês. CR7 já projetou a próxima parada: 800 gols. É uma máquina de jogar bola.

O inferno astral de Messi

Aos 33 anos, Messi vive um momento delicado da carreira. A vontade de sair do Barcelona não se concretizou e resultou em uma temporada, até aqui, melancólica. A impressão é a de que o argentino está perdendo um ano do pouco tempo que lhe resta. Não só Messi está perdendo. O mundo da bola está perdendo.

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Messi está desgastado no Barcelona | Foto: LLUIS GENE/AFP via Getty Images

Messi está desgastado e mergulhado em um clube em crise, com problemas em campo e fora das quatro linhas. Tudo isso respinga no craque. Até aqui, cumpre “penitência” antes do provável adeus ao Barcelona.

E pensar que muitos se lamentavam que aquele 8 a 2 imposto pelo Bayern de Munique no Barcelona, na última Champions League, seria uma despedida “pesada”. O calvário desta temporada, até aqui, é mais constrangedor.

O cenário de instabilidade e desgaste e o time sem encaixar refletem nos números de Messi. Até aqui, ele tem sete gols em 14 jogos. Números tímidos para um craque do porte dele e que reforçam a impressão de ano perdido.

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