Futebol Internacional

Símbolo contra o racismo! Demba Ba tem carreira discreta, mas marca golaço contra o PSG

O grande nome da terça-feira na Champions League foi o atacante Demba Ba. O atacante senegalês se revoltou com ofensas racistas por parte do quarto árbitro durante a partida em que seu Istanbul Basaksehir empatava sem gols com o Paris Saint-Germain na Turquia. Jogador de carreira discreta, ele deixa um legado ao marcar um golaço na luta contra o racismo.

Demba Ba teria sido ofendido pelo quarto árbitro. Assim ficou revoltado (Foto: Getty)

Apesar de ter nascido na França, Demba Ba tem nacionalidade senegalesa. Assim defende a seleção daquele país, tendo inclusive defendido a Copa Africana de Nações. Iniciou carreira no modesto FC Rouen, que hoje disputa a Segunda Divisão do Campeonato Francês.

Mesmo sem ter sido um atacante brilhante até aqui, Demba Ba tem alguns bons momentos no futebol. Teve uma boa passagem pelo Chelsea entre 2012 e 2013, inclusive marcando gols importantes. Além disso ajudou o time a ganhar a Liga Europa.

Atacante foi campeão pelo Istanbul

Demba Ba passou por times como Hoffenheim da Alemanha e West Ham e Newcastle da Inglaterra. No ano passado aceitou o desafio de defender as cores do Istanbul Basaksehir, inclusive tendo conquistado o título do Campeonato Turco.

Dembaba foi campeão no Istanbul, mas sua fama veio de maneira histórica (Foto: Getty)

Na terça-feira ele perdeu a paciência com as ofensas racistas do quarto árbitro, o romeno Sebastian Coltescu. Demba Ba estava no banco de reservas do Istanbul quando reclamou com a arbitragem. O jogador então teve uma reação nervosa e indignada, gritando e exigindo que o jogo fosse paralisado. Ainda sem entender o que estava acontecendo o árbitro Ovidiu Hategan, também romeno, expulsou o jogador, aumentando assim a revolta no banco de reservas.

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A esta altura jogadores dos dois times se aproximaram e dialogaram. Pouco depois os dois capitães comunicaram ao árbitro a decisão de deixar o gramado em repúdio à postura do quarto árbitro. Dirigentes dos dois times estavam no campo, como o diretor de futebol do PSG, o ex-jogador brasileiro Leonardo. As diretorias passaram a impressão de apoiar a medida. Assim o jogo chegou a fim. Mas a Uefa o confirmou para esta quarta-feira.

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