Sem empolgar, a Seleção Brasileira superou os desfalques e conseguiu manter os 100% de aproveitamento nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. Em um raro momento de inspiração, o Brasil chegou ao gol e bateu o Chile, nesta quinta-feira, em Santiago, pela 9ª rodada: 1 a 0. Foi o primeiro jogo após o vice-campeonato na Copa América.
Everton Ribeiro saiu do banco de reservas para dar a vitória ao Brasil. Foi o sétimo triunfo da Seleção nestas Eliminatórias. A Copa do Mundo é questão de tempo.
Entretanto, a Seleção não foi bem contra o Chile. Noves fora os desfalques, o Brasil não funcionou taticamente. No primeiro tempo, Vinicius Júnior precisou ajudar muito na marcação. Gabigol ficou isolado. Na etapa final, o artilheiro do Flamengo foi deslocado para a ponta e Everton Ribeiro, muitas das vezes, era o homem centralizado. Neymar teve uma atuação discreta.
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De qualquer forma, a campanha do Brasil nas Eliminatórias impressiona. São sete vitórias em sete jogos, com 17 gols marcados e apenas dois sofridos. A Seleção lidera com 21 pontos, seis a mais do que a Argentina.
Por falar na principal rival, é ela a próxima adversária, justamente no reencontro após a final da Copa América, vencida por eles. O Brasil enfrenta a Argentina, neste domingo, às 16h (de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo, pela 6ª rodada, uma das duas adiadas.
Brasil supera desfalques
O técnico Tite teve problemas nesta Data Fifa. Os clubes da Premier League não liberaram os jogadores, pois eles teriam de cumprir quarentena no retorno à Inglaterra. Sendo assim, Alisson, Ederson, Thiago Silva, Fabinho, Fred, Firmino, Raphinha, Richarlison e Gabriel Jesus, convocados, não puderam se apresentar. Além deles, Claudinho e Malcom voltaram para o Zenit, da Rússia.
Com tantos desfalques, o técnico da Seleção Brasileira apostou em Weverton no gol, Militão na defesa, Bruno Guimarães no meio e um ataque com Vinicius Júnior, pela primeira vez titular, e Gabigol, como parceiros de Neymar.
Chile impõe dificuldades ao Brasil
O começo da Seleção até foi promissor. Nos primeiros segundos, Gabigol cruzou, mas a zaga cortou e evitou que Vinicius Júnior marcasse. O Brasil, porém, não manteve a pegada. O Chile teve mais volume.
O Brasil encontrava dificuldade e precisou recorrer ao contra-ataque. Gabigol avançou e tocou para Neymar. O craque, entretanto, isolou, da entrada da área. O Chile respondeu em dose dupla. Vidal cobrou falta e Weverton espalmou para área. Vargas pegou o rebote e cabeceou. O goleiro do Palmeiras salvou de novo.
Superior, o Chile voltou a dar trabalho a Weverton. Vidal arriscou de fora da área e obrigou o goleiro a espalmar. O primeiro tempo não agradou a Tite. Ele fez logo duas mudanças no intervalo. Entraram Gerson, que fez sua estreia pela Seleção, e Everton Ribeiro. Saíram Bruno Guimarães, que tinha amarelo, e Vinicius Júnior.
Everton Ribeiro dá a vitória para a Seleção
No começo da etapa final, Alex Sandro apareceu para salvar o Brasil e bloquear finalização de Aránguiz quase na pequena área. A Seleção, que não jogava bem, conseguiu dar o bote. Gabigol acionou Danilo. Ele passou para Everton Ribeiro, que deixou Neymar na boa. Entretanto, Bravo defendeu a finalização. No rebote, Everton Ribeiro mandou para o gol: 1 a 0, aos 18 minutos.
Em vantagem, a Seleção Brasileira conseguiu conter o Chile e fez o tempo passar. Mesmo sem jogar bem, o Brasil venceu mais uma e vai sobrando nas Eliminatórias.
FICHA TÉCNICA
CHILE 0X1 BRASIL
Local: Monumental de Santiago, Chile
Data: 02/09/2021, quinta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Diego Haro (PER)
Assistentes: Jonny Bossio (PER) e Jesus Sanchez (PER)
VAR: Victor Hugo Carillo (PER)
Cartão amarelo: Bruno Guimarães, Marquinhos, Gerson e Neymar (Brasil) e Morales, Pulgar e Maripán (Chile)
Cartão vermelho:
Gol:
Chile:
Brasil: Everton Ribeiro, aos 18′ do 2ºT
CHILE: Bravo; Maripán, Medel e Paulo Díaz (Palacios); Isla, Pulgar, Vidal, Aránguiz (Diego Valdes) e Mena; Vargas e Morales (Jiménez). Técnico: Martín Lasarte.
BRASIL: Weverton; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Vinicius Júnior, Neymar e Gabigol (Matheus Cunha). Técnico: Tite.
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