Futebol Internacional

Sampaoli assume o Sevilha com discurso paz e amor e elogia seu antecessor

O Sevilha apresentou oficialmente Jorge Sampaoli como novo treinador, mas ele cumpriu uma agenda de entrevistas antes. Na noite desta quinta-feira (7), o argentino falou com a imprensa em coletiva. Ele substitui Julen Lopetegui no comando do time, demitido oficialmente na última quarta-feira (6), após derrota para o Borussia Dortmund (4 a 1), pela Champions League. O Sevilha dispensou Lopetegui e logo em seguida anunciou Sampaoli, em contratação relâmpago.

Jorge Sampaoli chega ao Sevilha com discurso apaziguador, mas sabe que terá dificuldades: “Um dia após o outro” (Foto: Getty)

Mas o técnico argentino deu sinais de que sabe em que terreno está pisando.

“Era uma relação muito forte. Lopetegui tem méritos durante os três anos no clube. Por isso sua saída é bem marcante”, disse Sampaoli.

Fato é que Julen Lopetegui, de 56 anos, chegou ao Sevilha em 2019, depois de passagens por Rayo Vallecano, Real Madrid B, FC Porto (entre 2014 e 2016), seleção espanhola e Real Madrid. Logo na primeira temporada levou o clube à conquista da Liga Europa. Nos anos seguintes, colocou o time sempre entre os quatro primeiros da LaLiga, garantindo nessas três ocasiões o acesso direto à fase de grupos da Champions League.

Sampaoli paz e amor

“Sei que terei de me adaptar muito mais ao plantel do que o plantel a mim, para perceber o que há de errado. A equipe perdeu a confiança e precisa recuperá-la rapidamente. Temos bons jogadores para mudar essa história”, completou Sampaoli em discurso apaziguador para começar seu trabalho em paz.

 

Lopetegui Sevilla

Lopetegui foi vem avaliado pelo próprio Sampaoli, no comando do Sevilha | Foto: Imago Images

Assim, o desafio inicial do novo técnico será recolocar o Sevilha nos trilhos. O sentimento em relação ao jogo deste sábado contra o Athletic é de otimismo.

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“Estou confiante e espero ver um jogo em que os jogadores tenham as informações necessárias e o compromisso contra um rival muito forte emocionalmente. Temos que igualar essa força para vencê-los. Sobre o futuro, nós só pensamos no próximo jogo e depois no próximo. Definir metas para nós mesmos hoje é mentir um para o outro. Não posso perder tempo com isso, apenas transmitir uma ideia e fazê-los competir. É minha primeira obrigação como treinador”, finalizou.

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