Jorge Messi, pai de Lionel Messi, está em Barcelona para um encontro com o presidente do clube catalão, Josep Bartomeu. Em pauta, uma definição para o caso do jogador, que já declarou seu desejo de sair. O Barcelona não o queria liberar, mas até aceita, desde que receba em troca o alto valor da rescisão, em torno de 700 milhões de euros. Isso é equivalente a R$ 4,5 bilhões. Algo impensável, ainda mais em período de crise econômica em razão da Covid-19.
Jorge pousou na manhã desta quarta-feira 92) em Barcelona, cercado de grandes expectativas da mídia. Ao pousar, no entanto, disse apenas um “Não sei de nada, rapazes”, e imediatamente entrou no táxi que o esperava. Deixo escapar ainda que vê a permanência de Messi como “muito difícil”, mas também acrescentou: “não falei com Guardiola”.
Lá e cá
As posições de ambas as partes permanecem muito distantes. O encontro entre Jorge Messi e o presidente do Barcelona deverá colocar em cima da mesa o que já se sabe: Messi quer um acordo deixar o Barcelona de forma amistosa. Mas o clube quer fazer valer a cláusula de rescisão e para isso já conseguiu o respaldo da federação local.
Sobre essa cláusula, convém ressaltar que ela permitia ao jogador, todos os anos, rescindir o contrato se avisasse antes de 10 de junho. Entretanto, a data já passou, embora Messi e seus advogados entendam que, como as datas da temporada foram alteradas, os contratos também devem ser afetados.
Acontece que 10 de junho foi a data estipulada porque normalmente está a dez dias do final da temporada. Assim, Messi e seus assessores entendem que, aplicando o espírito da regra, ela se manteve em vigor até que as competições cessassem a temporada atípica 2019-20 . O Barcelona parou de competir em 14 de agosto e recebeu o comunicado de Messi em 25 de agosto. Como fica?
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