O Manchester United habita o inferno e parece aprofundar cada vez mais nele. Agora o demônio do clube inglês se chama Antony, o atacante brasileiro envolvido em caso de violência doméstica. Depois de avaliar a situação, os Red Devils resolveram poupar o jogador, até segunda ordem.
Lembrando que na última segunda-feira (04/09) a CBF o excluiu da convocação feita por Fernando Diniz, chamando Gabriel Jesus para a vaga. Antony é acusado de agressão por sua ex-namorada, a DJ Gabriela Cavallin. Novas provas surgiram, agravando a situação do jogador, que afirma ser inocente.
O clube está em 11º lugar na Premier League, na sequência ao inferno que enfrenta há pelo menos duas temporadas. A isso se deve somar o caso do também atacante Mason Greenwood, de 21 anos. Ele foi emprestado ao Getafe, da Espanha, após se envolver em caso de estupro e violência doméstica.
Manchester United e Antony
Ao contrário da Seleção Brasileira, os dirigentes do Manchester United resolveram manter Antony no elenco, normalmente. Nesta quarta-feira emitiram um comunicado simples, quebrando o silêncio, mas sem grande alarde. Tudo fica como está, por enquanto.
“O Manchester United reconhece as acusações feitas contra Antony e observa que a polícia está conduzindo investigações”, diz o comunicado. “Enquanto se aguarda mais informações, o clube não fará mais comentários. Como clube, estamos levando este assunto a sério. Levamos em consideração o impacto que as alegações e as denúncias subsequentes terão sobre os sobreviventes de abusos”.
Assim, torcedores – principalmente mulheres – dos Red Devils tomaram voz e protestaram diante do clube. A começar por Greenwood, que ficará no Getafe apenas até o fim do ano, voltando depois com a “poeira baixa”. Mas sem esquecer o caso Antony. O grupo de torcedores exige que o clube seja mais enérgico para resolver o problema.
“As acusações contra Antony são graves. Mostram que os clubes e as autoridades do futebol precisam intensificar a forma como respondem a essas questões, porque vão continuar a acontecer”, afirmou o porta-voz do grupo.
Os Red Devils cavam o próprio inferno, muito em razão das decisões dos dirigentes, mas também por questões externas. O desafio é saber se esse poço tem fim. Por enquanto, nada de luz no fim do túnel.
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