A segunda instância da Justiça da Itália confirmou, nesta quinta-feira, a pena imposta ao atacante Robinho e a Ricardo Falco por violência sexual contra uma jovem albanesa. O episódio aconteceu em janeiro de 2013, em uma boate em Milão, quando o atleta defendia o Milan. A Corte de Apelação de Milão referendou, nesta quinta, a pena de nove anos de prisão dada na primeira instância. A defesa de Robinho vai recorrer à Corte de Cassação, que é a última instância da Justiça italiana.
Robinho e Ricardo foram condenados pela primeira instância em novembro de 2017 por participação de duas ou mais pessoas reunidas para ato de violência sexual, forçando alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade física ou psíquica.
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A Corte de Apelação manteve a pena original de nove anos de prisão, em decisão tomada, nesta quinta-feira, por um colegiado de três juízas. Agora, Robinho só pode recorrer à Corte de Cassação.
Nesta quinta-feira, a defesa de Robinho tentou desqualificar a primeira sentença, dizendo que não havia provas de que a vítima estava em condição de inferioridade e também alegando que houve erro de tradução na transcrição de diálogos interceptados. A Corte analisou o caso e confirmou a decisão da primeira instância.
A Corte de Apelação tem 90 dias para divulgar as razões para a sentença a Robinho. Não há, ainda, definição do que a Corte de Apelação irá pedir em relação ao jogador, como prisão ou prisão domiciliar ou se adotará outro procedimento.
Repercussão fez Robinho deixar o Santos
Em outubro, após assinar contrato com Santos, Robinho e o clube optaram por suspender o acordo. A repercussão foi negativa e patrocinadores deixaram o Peixe. Naquela época, transcrição de conversas de Robinho com amigos foi revelada, o que aumentou a polêmica do caso.
O atacante se defendia e usava o argumento de que a condenação era em primeira instância e que provaria sua inocência. Para se concentrar na defesa, ele optou por suspender o acordo com Santos. Agora, é condenado em segunda instância na Itália.
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