Futebol Internacional

Guerra à vista? Presidente do Real Madrid indica disputa, ataca a Champions League e defende Superliga

Presidente do Real Madrid, Florentino Pérez marcou posição neste sábado e mostrou que os bastidores do futebol Europa devem fervilhar em breve novamente. O dirigente atacou a Uefa e a Champions League, mais uma vez tocando na “solução Superliga”.

O Real Madrid e outros gigantes do futebol europeu se organizaram para criar um torneio que impactaria a Champions League. Florentino Pérez volta a tocar no tema da Superliga.

– O projeto da Superliga hoje é mais necessário do que nunca. O objetivo é claro: oferecer o melhor espetáculo possível e com fair-play financeiro. Cada vez mais clubes perdem milhões a cada ano – iniciou.

– O projeto vem sofrendo campanhas constantes de desinformação e manipulação. Seria uma competição completamente compatível com os torneios nacionais e seus calendários. Seu único objetivo é fortalecer e melhorar as competições europeias – completou.

Presidente do Real Madrid ataca a Champions League

Além de defender a Superliga, o dirigente merengue atacou a Champions League, inclusive a nova fórmula, com mais clubes e jogos, que vai se iniciar no torneio.

Real Madrid se aproxima de sonho de consumo

– Os gestores da Uefa vão na direção contrária. Pretendem mudar a Champions League: um projeto insólito, absurdo e sem sentido futebolístico. Sem partidas de ida e volta e com mais jogos. Absurdo. Não é a solução. Os direitos dos 125 jogos da Champions League de agora se vendiam na Espanha por 360 milhões de euros (R$ 1,8 bilhão). Para 2024, os 189 jogos foram vendidos por 320 milhões de euros (R$ 1,6 bilhão). São 64 jogos a mais e 40 milhões de euros (R$ 210 milhões) a menos – declarou.

Florentino Pérez Real Madrid

Florentino Pérez indica disputa política no futebol europeu | Foto: FRANCK FIFE/AFP via Getty Images

– Este modelo de competição afastará ainda mais os torcedores do nosso esporto. O novo modelo que a Uefa prepara não é o que os torcedores de todo mundo demandam e sim é o que se ajusta melhor ao sistema de governança da Uefa, um sistema próprio de outras épocas a serviço de seus gestores. Não leva em conta as demandas dos torcedores, jogadores e nem tampouco a necessidade dos clubes. A Uefa continua gerindo as competições igual faz há 30 anos – completou.

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